Na tarde da última quinta-feira (25), Comissão que analisa o Estatuto da Família (PL 6583/13) convidou o pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia e o secretário de educação da Associação Brasileira LGBT, Toni Reis para um debate.
Em uma de suas declarações, Malafaia afirmou que não tem a pretensão de proibir qualquer pessoa de tomar suas decisões ou seguir sua opção sexual. Porém destacou que a Constituição deve ser seguida.
"Nós não estamos aqui para proibir ninguém de ser nada. E essa historinha de homofobia, quem define o que é homofobia não é ministro do STF, não é o pastor, não é o deputado gay, não é o ativista... quem define isso é a psiquiatria. 'O indivíduo tem uma aversão ao homossexual, querendo matar, bater, agredir'. Isso é homofobia. Agora, no Brasil, opinião virou homofobia. Opinião não é crime. E se estamos em uma sociedade para todo mundo pensar a mesma coisa, isso é ditadura da opinião e ditadura do falso consenso", disse.
Apesar do debate ter sido aparentemente saudável entre os dois convidados, o clima esquentou um pouco mais quando a deputada Érika Kokay (PT - DF) resolveu responder às declarações de Malafaia sobre homofobia e o chamado 'discurso de ódio', que ela classificou como uma das fontes do preconceito.
"Vamos assegurar que tenhamos a liberdade e que tenhamos o respeito como norma, para que nós não tenhamos em cima de conceitos como ideologia de gênero e outros tantos, uma homofobia, que não é opinião, é crime, porque mata. O discurso mata, pastor!", disse.
Com seu direito de tréplica, o pastor apontou contradições no discurso apresentado por Kokay naquele plenário e o projeto de lei elaborado por ela mesma. Indignada, a parlamentar tentou sair da sala, mas o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) obstruiu sua passagem.
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