"Quem diz que o islã é pacífico, não o investigou a fundo", diz ex-muçulmano

Nabeel Qureshi é um escritor que nasceu no estado da Califórnia, mas foi criado em um lar muçulmano e que relata suas descobertas sobre o islamismo, depois que decidiu estudar o próprio Corão e as tradições do islã mais a fundo.

fonte: Guiame

Atualizado: Quarta-feira, 18 Novembro de 2015 as 12:53

Os recentes atentados em Paris e os ataques aéreos executados por países como França, Estados Unidos e Rússia contra a Síria têm colocado o islamismo e seus fundamentos em debate com uma frequência cada vez maior.

Diante das ações que comprovam uma clara perseguição religiosa, promovida pelo Estado Islâmico aos cristãos e tantas outras minorias existentes no Oriente Médio, pessoas em todo o mundo têm se questionado: até que ponto este e outros grupos terroristas que confessam a fé muçulmana seguem de fato o islã?

Durante uma de suas pregações na igreja norte-americana 'Christ Community', o escritor - ex-muçulmano, convertido ao cristianismo - Nabeel Qureshi compartilhou um pouco de sua vivência dentro do islamismo e as descobertas que acabou fazendo, após se propor a estudar a fundo a religião que ele mesmo confessava e que moldou a cultura em que ele nasceu.

"Existem pessoas como as do grupo ao qual eu pertencia no islã, que dizem que esta é uma religião de paz. O slogan do nosso grupo no islã era: 'Amor para todos, ódio para ninguém'. [...] Quando eu vi [os ataques de] 11 de setembro acontecendo e aqueles prédios sendo derrubados, minha resposta foi: 'Como isso pôde acontecer em nome da minha fé?", relatou Nabeel, que é nascido na Califórnia, mas foi criado por pais muçulmanos.

"Foi a partir deste momento que passa a investigar esse assunto a fundo. Comecei a conversar com amigos e eles me disseram: 'Existem capítulos no Corão que são bastante violentos, como por exemplo o capítulo 9:5".

Nabeel continua seu testemunho, afirmando que depois que começou a estudar o Corão e a cultura do islã mais a fundo, descobriu a jihad é de fato prevista e até mesmo 'justificada' no livro sagrado dos muçulmanos.

"Quando comecei a investigar, realmente acreditava que o contexto eram todos de batalhas defensivas no Corão. Mas quanto mais eu investigava, mais eu percebia que simplesmente não era o caso. O capítulo 9 do Corão é o mais violento. Fala sobre o arrependimento. É o mesmo capítulo que diz: 'Combatei os judeus e cristãos, até que eles paguem, humilhados, o tributo (9:29)", alertou.

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