Vídeo pró-aborto diz que Jesus não nasceu de uma virgem e pastor responde; assista

Ao ter ciência do vídeo "Meu Corpo, Minhas Regras", o pastor gaúcho Jackson Jacques decidiu dar uma resposta à campanha, explicando que não há qualquer erro de tradução, quando a Bíblia fala no nascimento de Jesus Cristo, vindo de uma virgem.

fonte: Guiame

Atualizado: Sexta-feira, 6 Novembro de 2015 as 10:28

Lançado nas mídias sociais na última terça-feira (3), com a participação de diversos atores globais, um vídeo pró-aborto afirma que Jesus não nasceu realmente de uma mulher virgem.

Intitulado "Meu Corpo, Minhas Regras", o vídeo traz um texto que sugere que a discussão sobre o aborto ou até mesmo o desejo de abortar já existia nos tempos bíblicos e que Maria (mãe de Jesus) teria o direito de tomar esta decisão.

"Falar de gravidez é um tabu milenar. Contam como se tudo fosse maravilhoso, cor-de-rosa, sublime. Isto vem desde Nossa Senhora, que engravidou virgem. Uma gravidez sem sexo, sem corpo, sem desejo, sem medo... Sem sexo? Esse lance de virgindade? Erro de tradução. Do hebraico para o grego ou do aramaico para o hinduíta...", diz parte do texto, declamado pelo conjunto de atores, como Alexandre Borges, Bruna Linsmeyer, Bárbara Paz e Julia Lemmertz.

O vídeo gerou a reação de diversos militantes pró-vida no Brasil, como no caso da psicóloga cristã, Marisa Lobo, que divulgou uma petição online, com uma nota de repúdio à iniciativa da campanha "Meu Corpo, Minhas Regras", além de diversos usuários do Youtube, que criticaram o vídeo em seus comentários.

"Aproveitando, assistam e comentem também os vídeos da Planned Parenthood que vazaram nos EUA. Vai ficar lindo", comentou um dos internautas, fazendo referência ao escândalo de venda de órgãos / tecidos de bebês abortados, envolvendo a maior instituição responsável por procedimentos de interrupção da gravidez nos EUA.

"Desafio os atores a fazerem um vídeo equivalente sobre o que eles acham do Islamismo, do profeta Maomé, de sua esposa, e de como são tratadas as mulheres pelos muçulmanos. Não esqueçam de colocarem legendas em inglês, francês e árabe. Assim realmente saberemos que são corajosos em abordar temas polêmicos e não têm medo de qualquer retaliação", comentou outro internauta.


Jackson Jaques e a resposta bíblica
Ao ter ciência do vídeo, o pastor gaúcho Jackson Jacques decidiu dar uma resposta ao vídeo, explicando que não há qualquer erro de tradução, quando a Bíblia fala no nascimento de Jesus Cristo, vindo de uma virgem.

Citando e lendo as passagens de Isaías 7:14 e Mateus 1:23 (que citam a mesma profecia sobre o Cristo, nascido de uma virgem), o teólogo explicou o sentido da palavra hebraica 'Almah' - que em uma tradução literal quer dizer 'jovem' - e o contexto em que ela é usada nos escritos originais, posteriormente traduzidos para o grego.

"Sempre que a Bíblia usa a palavra 'Almah', está se referindo sim a uma virgem. A palavra 'Bethulah' se entende que toda moça em Israel é virgem. O termo usado para quando ela é nova é 'Almah', porque seria uma redundância dizer que ela é virgem", afirmou.

Jackson ainda ressalta que toda a história de Jesus Cristo envolve o sobrenatural e o cumprimento de profecias.

"Ele entrou no mundo de forma distinta dos homens e Ele sai do mundo de forma distinta dos homens. Deus se faz homem, vem a esse mundo, entra de forma distinta, por intermédio de uma virgem e sai de forma gloriosa, ressurreta. Ele ressuscita, fica mais 40 dias com os discípulos e depois sobe aos céus. Como testemunhas disso, nós temos milhares e milhares de pessoas da igreja do Primeiro Século", destacou.

Clique no vídeo abaixo para assistir:

 

"Meu Corpo, Minhas Regras"
Apesar de contar com o apoio de atores globais, pessoas aparentemente influentes na mídia, o vídeo da campanha pró-aborto parece não estão conseguindo a aprovação popular.

Logo abaixo do vídeo, o internauta pode postar seu comentário e também expressar sua aprovação ou desaprovação, marcando o material, ao clicar nos botões "Gostei" ou "Não Gostei". Até o momento, o vídeo já tem mais de 33.400 cliques que desaprovam o vídeo, contra 4.280  que aprovaram. 

Clique abaixo para conferir o vídeo da campanha:

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