‘Dar o melhor para Deus ainda é pouco’, diz Eli Soares sobre excelência musical

O músico falou com exclusividade ao Guiame sobre seus lançamentos e também apontou a Igreja como uma “plataforma de talentos”.

fonte: Guiame, João Neto

Atualizado: Sexta-feira, 21 Julho de 2023 as 7:55

Eli Soares na Expoevangélica 2023. (Foto: Marcos Paulo Corrêa/Guiame)
Eli Soares na Expoevangélica 2023. (Foto: Marcos Paulo Corrêa/Guiame)

“Deus é especialista em fazer além do que imaginamos”. Foi assim que o cantor e compositor Eli Soares definiu o momento que tem vivido em sua carreira e ministério, com os recentes lançamentos do álbum “Nós” e o DVD “Vida”, que estão sendo divulgados por ele, também na Expoevangélica 2023

Comentando a produção do novo DVD “Vida” – que conta com participações de peso até mesmo na música secular – Eli revelou com exclusividade ao Guiame que sentiu o cuidado de Deus a cada momento, providenciando o que ele considera a “realização de um sonho”. 

“Foi a mão de Deus. Deus é especialista em fazer muito além do que a gente imagina. A minha vida sempre foi assim. Eu vivo da bondade de Deus. Meu ministério, minha casa, tudo o que eu vivo é milagre. É impossível olhar para isso tudo e não enxergar a mão de Deus”, afirmou. 

“Ter esses caras cantando comigo, primeiro é um sonho. Eu respeito todos eles musicalmente, são referências musicais para mim. Acho que a ficha nem caiu, de imaginar que um dia eu estaria dividindo o palco com Ed Motta, Alexandre Pires, Mumuzinho”, acrescentou. 

Assista a entrevista completa:

Palavra semeada

O cantor ressaltou que mais que um sonho realizado, vê o novo DVD e seus convidados não cristãos como uma oportunidade de semear o Evangelho nos corações das pessoas que precisam conhecer a Cristo.

“Ao mesmo tempo é uma oportunidade incrível de evangelização. Eu acredito no poder da Palavra de Deus. A Palavra de Deus não volta vazia. Essa é uma oportunidade para que o Evangelho seja semeado neles, a partir deles, sobre o público deles.Tenho certeza que essa mensagem vai chegar a lugares que a minha música sozinha, de repente, não conseguiria chegar”, disse. “Deus vai usar tudo isso para potencializar a mensagem do Evangelho para esses dias”. 

Segundo ele, seu principal objetivo com o trabalho continua sendo exaltar o nome de Deus, para que bons frutos sejam colhidos.

“O meu único propósito é que o nome do Senhor seja glorificado, que o Pai tome o lugar dele nesse projeto, continue sendo o centro disso tudo e daqui a uns dias, talvez anos, a gente possa colher os frutos do que foi plantado naquela noite”, destacou. 

Se derramar na presença do Pai

Questionado sobre a letra de seu recente lançamento “Seu Eu Cair”, Eli confessou que reconhecer sua própria vulnerabilidade humana diante de Deus se tornou sua forma de composição, já que outros sucessos dele também seguem a mesma linha.

“Isso acabou se tornando a minha forma de fazer música. Estar diante de Deus desarmado, dizendo: ‘Senhor, eu preciso, necessito!’. [A música] ‘Me Ajuda a Melhorar’ começou assim, com esse efeito de dizer: ‘Senhor, estou aqui… sozinho eu não consigo mais’”, explicou. 

“É a minha devocional diária de falar ‘Senhor, se eu cair, a Tua mão me levanta’. A gente é dependente o tempo inteiro da bondade Dele. Se não fosse a bondade Dele, não sei o que seria de mim”, acrescentou. 

Igreja = celeiro de talentos

Filho de um lar cristão e crescido dentro da igreja local, o cantor e compositor destacou o quanto as comunidades cristãs têm servido como fontes de grandes talentos musicais para o mundo inteiro.

“A Igreja é uma plataforma de talentos. Na verdade, acho que os maiores talentos da música brasileira e mundial, provavelmente saíram da Igreja, passaram pela Igreja ou tiveram alguma história na Igreja. Eu acredito que Deus separa os melhores para Ele. Os melhores sempre têm que estar com Deus”, reconheceu.

O músico também explicou que esses talentos precisam ser lapidados e amadurecidos, de forma que um cristão não se acomode por ver que tem uma aptidão especial para cantar, compor ou tocar um instrumento. 

“A gente está em constante evolução. É impossível chegar a um lugar de conforto, que possamos dizer ‘está bom!’. Musicalmente falando não existe isso. A música é um universo infinito. Então, quanto mais a gente estuda, quanto mais a gente caminha, mas a gente precisa caminhar. E como a gente faz para Deus, Ele merece sempre o melhor”, afirmou. “O melhor que a gente puder dar ao Senhor ainda é pouco”. 

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