A economia espanhola saiu de dois anos de recessão com um crescimento do 0,1% do PIB no terceiro trimestre de 2013, em relação aos três meses anteriores, anunciou nesta quarta-feira (30) o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), confirmando o resultado antecipado pelo Banco da Espanha.
A tímida saída da recessão da Espanha foi estimulada pelas exportações, mas a demanda interna continua sendo frágil, segundo o INE, que deve confirmar o dado em definitivo em 28 de novembro.
Prova das dificuldades do consumo interno, o INE indicou ainda que a inflação registrou desaceleração em outubro, com alta de 0,1% em ritmo anual em outubro, segundo dados provisórios.
Dados divulgados na semana passada pelo Banco da Espanha mostravam que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), "após nove trimestres consecutivos de queda", é acompanhado também por uma melhora na frente de trabalho.
Apesar da retomada do crescimento, a taxa de desemprego continua como uma das maiores da Eurozona, a 25,98% no terceiro trimestre.
A quarta economia da zona do euro foi fragilizada desde a explosão da bolha imobiliária em 2008. Depois disso, o país colocou em andamento um rígido programa de austeridade e de reformas, que parece começar a dar seus frutos e a inspirar novamente a confiança nos mercados.
