MENU

Chinesa corta rosto da companheira de equipe na comemoração do ouro olímpico

Chinesa corta rosto da companheira de equipe na comemoração do ouro olímpico

Atualizado: Quinta-feira, 25 Fevereiro de 2010 as 12

As bandeiras da Coreia do Sul já estavam nas mãos de sua equipe de patinação de velocidade ao fim da prova dos 3.000m quando os juízes desclassificaram a seleção por uma irregularidade durante a disputa. Com a mudança no ranking, o ouro ficou com a China. Emocionadas com a mudança de cor de sua medalha, as atletas asiáticas não se contiveram e correram para comemorar com a comissão técnica. Mais empolgada de todas, Wang Meng pulou o alambrado, mas, antes de chegar aos braços do treinador, seus pés alcançaram a companheira Zhang Hui e as giletes dos seus patins lhe cortaram o rosto. A cena bizarra assustou a torcida em Vancouver, mas nada que estragasse a festa em vermelho no Ginásio Pacific Coliseum.

O extravaso de emoção de Meng se justifica pelo espanto da conquista olímpica. A decisão dos juízes de desclassificar a Coreia do Sul aconteceu depois de quase cinco minutos do fim da prova. A demora ocorreu pois a comissão disciplinar teve de rever as imagens da disputa e ali confirmaram que a sul-coreana Seung-Hi Park encostou na chinesa Yang Zhou, que estava à sua frente. Com isso, as então donas do ouro deixaram o alto do pódio para a China (4m06s610, recorde mundial), que foi seguida pelo Canadá (4m09s137)e Estados Unidos (4m14s081), prata e bronze, respectivamente. 

Já na prova individual dos 5.000m, a recordista mundial Martina Sablikova não decepcionou e conquistou o ouro pela segunda vez em Vancouver. Vencedora dos 3.000m, a tcheca terminou o percurso em 6m50s92, contra 6m51s39 da alemã Stephanie Beckert e 6m55s73 da canadense Clara Hughes.

Brasileira é desclassificada

Caçula da delegação brasileira, Maya Harrisson não fez uma boa estreia nos Jogos Olímpicos. Em sua primeira descida em Whistler, a atleta de apenas 17 anos perdeu uma das portas e foi desclassificada da prova de slalom gigante. Mas a carioca não foi a única a ter problemas com a montanha. Musa americana, Lindsey Vonn sofreu uma queda e ficou fora da disputa. Sua companheira de equipe, a atual campeã, Julia Mancuso, alegou que foi atrapalhada pela compatriota e conseguiu mais uma oportunidade para mostrar sua atuação. No fim, terminou em 18º.

A final do slalom gigante será nesta quinta-feira, já que a organização decidiu adiar a segunda rodada devido à névoa que prejudicou a visibilidade da pista. 

Austrália atinge melhor resultado da sua história

Lydia Lassila guardou seu nome na história do esportes de neve da Austrália. A atleta conquistou a terceira medalha de ouro de sua delegação em Vancouver ao ser a melhor no esqui estilo livre aéreo e confirmou o melhor desempenho do país nos Jogos de Inverno. Lassila somou 214.74 pontos e bateu as chinesas Nina Li (207.23) e Xinxin Guo (205.22).

No bobsled feminino, a festa foi canadense. As duas equipes do país subiram ao pódio em Vancouver para a alegria dos fãs que agitavam bandeiras e mostravam cartazes para as atletas na torcida. Kaillie Humphries e Heather Moyse ficaram com o ouro (3m32s28), seguidas por Helen Upperton e Shelley-Ann Brown (3m33s13). O bronze foi dos Estados Unidos, com Erin Pac e Elana Meyers (3m33s40).

E no cross country por equipes, a protagonista foi a nevasca que caiu sobre a montanha de Whistler. Apesar das más condições da pista, a Suécia sagrou-se campeã olímpica, com o tempo de 1h45m05s, chegando à frente da Noruega (1h45m20s) e da República Tcheca (1h45m21s).

veja também