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Argentina marca no finalzinho do segundo tempo da prorrogação e avança para as quartas de final

fonte: Terra.com

Atualizado: Terça-feira, 1 Julho de 2014 as 4:04

Argentina sofreu e marcou apenas no fim do segundo tempo da prorrogaçãoNão há jogo fácil nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014. Favorita no confronto desta terça-feira, a Argentina esteve a apenas três minutos de ver seu destino no Mundial ser selado na disputa de pênaltis. Contudo, uma boa jogada de Messi e uma excelente finalização de Di María aos 12min do 2º tempo da prorrogação deram a vitória por 1 a 0 e a classificação para os argentinos sobre a Suíça, na Arena Corinthians, para avançar às quartas de final do torneio.

Com um futebol dominante e pouco objetivo, a Argentina dominou os 120 minutos de jogo, mas com atuação apagada de Messi e diminuto brilho ofensivo, teve trabalho para furar a defesa da seleção europeia - os sul-americanos exageraram nas bolas levantadas na área. Os suíços perderam chances claras no primeiro tempo e pareciam felizes com a decisão nos pênaltis, mas um gol no fim da prorrogação deu a classificação à Argentina.

Agora, os argentinos se preparam para o confronto pelas quartas de final da Copa do Mundo. No próximo sábado, às 13h (de Brasília), a seleção sul-americana encara no Mané Garrincha (DF) o vencedor do duelo entre Bélgica e Estados Unidos, que se enfrentam ainda nesta terça-feira.

Suíça fechada, mas perigosa
A Argentina foi a dona da bola durante os primeiros 45 minutos. Dominante, mas pouco decisiva, a seleção da América do Sul terminou a etapa inicial com 60% da posse de bola, porém pouco criou contra a bem postada defesa suíça. Os argentinos rondaram a área adversária, mas não levaram perigo ao gol dos europeus – esbarravam no último passe e em Messi apagado entre a marcação rival.

De fato, as duas melhores chances dos primeiros 45 minutos foram da Suíça. Aos 27min, Shaqiri fez boa jogada pela lateral e rolou para Zhaka chutar de primeira para grande defesa do goleiro Romero. Já aos 38min Drmic foi lançado no ataque e saiu na cara de Romero, que ficou no meio do caminho. Contudo, o suíço chutou muito mal e praticamente recuou para o adversário, desperdiçando excelente oportunidade.

Argentina domina, mas para em goleiro suíço
O time sul-americano voltou para o segundo tempo com uma boa trama armada logo no primeiro minuto, mas viu os suíços levarem mais perigo em duas chances antes dos 5 minutos – uma em falta e outra em contra-ataque. Pouco objetiva, a Argentina seguiu com o domínio, mas sem criar nenhuma jogada perigosa.

Os argentinos pareciam esperar, novamente, o brilho individual de Messi, apagado até então – a primeira chance argentina foi aos 12min, em chute de Rojo para defesa desajeitada de Benaglio. A Argentina começou a se soltar e, na base da bola levantada na área, quase abriu o placar aos 17min, quando Higuaín aproveitou cruzamento e cabeceou bem para difícil defesa do goleiro adversário.

A pressão argentina aumentou com o passar do tempo e a posse de bola chegou aos 63%. Aos 31min, Messi aproveitou rebote, limpou a marcação e chutou firme para ótima defesa de Benaglio. Apesar de dominar a partida e ter 58 ataques perigosos contra apenas 22 da Suíça (segundo dados da própria Fifa), a Argentina teve que se contentar com a prorrogação de 30 minutos.

Prorrogação
O primeiro tempo da prorrogação foi ainda mais tenso do que o tempo normal. Sem conseguir manter o domínio dos 90 minutos anteriores, a Argentina viu a Suíça até se soltar mais e conseguir manter a bola no pé, também sem criar jogadas perigosas. Com toque de bola envolvente, os suíços colocaram os argentinos na roda no fim do primeiro tempo da prorrogação, sob gritos de “olé” dos brasileiros na Arena Corinthians.

O tempo final da prorrogação começou com grande defesa de Benaglio em forte chute de Di María. Quando a disputa dos pênaltis já parecia certa, Messi apareceu: aos 12min do 2º tempo da prorrogação, o craque do Barcelona fez boa jogada e deu assistência para Di María, de primeira, mandar rasteiro para o fundo do gol, sem chances para Benaglio, e praticamente selar a classificação às quartas.

 

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