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De virada, Palmeiras perde a primeira no ano para o Penapolense no Pacaembu

De virada, Palmeiras perde a primeira no ano para o Penapolense no Pacaembu

Atualizado: Domingo, 27 Janeiro de 2013 as 7:49

Gazeta

Ayrton abriu o placar, mas time de GIlson Kleina viu caçula do Paulista abrir 3 a 1. Luan descontou nos acréscimos

Neste domingo, o ritmo palmeirense foi alucinante no começo do jogo. No primeiro minuto, Ayrton fez longo lançamento até Maikon Leite, que ajeitou a bola com o peito, já dentro da área, e chutou cruzado, rente à trave direita do gol defendido pelo ex-corintiano Marcelo. Na sequência, Barcos e Patrick Vieira arriscaram chutes da entrada da área, também sem sucesso.

 

<p class="\&quot;" \"="">Coube ao recém-contratado Ayrton abrir a contagem no Pacaembu. Com o pé calibrado, como já havia mostrado ao lançar Maikon Leite, ele aproveitou falta sofrida pelo atacante na meia esquerda e bateu na bola com perfeição, acertando o ângulo direito. Uma mostra de que, agora sem Marcos Assunção, ele pode ser uma boa opção para as bolas paradas, juntamente com Souza, neste momento machucado.

A bola parada, porém, não foi só motivo de comemoração da torcida. Dois minutos depois de inaugurado o placar, o árbitro assinalou falta em lance duvidoso, alegando toque de João Denoni com o braço na bola. Alheio à polêmica, Guaru, camisa 10 do Penapolense, cobrou e empatou: a bola tocou o travessão e as costas de Fernando Prass antes de ultrapassar a linha da meta palmeirense.

A festa alviverde acabou de vez aos 14 minutos. Magrão fez boa jogada, abrindo bola na esquerda e recebendo de volta no meio da área. Sem marcação, o atacante teve muita facilidade para tirá-la do alcance de Fernando Prass e virar o jogo.

O que era alegria no início deu lugar a irritação. Os palmeirenses foram perdendo a paciência aos poucos na arquibancada diante dos seguidos erros de passe da equipe. O polivalente Wesley foi um dos principais motivos de revolta por prender demais a bola. Dada a falta de criatividade, Barcos se via muitas vezes obrigado a deixar o centro da área para ser acionado. Chegou a sofrer falta no meio-campo.

Nos minutos finais da primeira etapa, a única comemoração foi o apito do árbitro, encerrando parcialmente uma derrota que poderia ter sido de goleada não fosse a boa presença de Fernando Prass. O goleiro fez ótima defesa à queima-roupa em chute de Anderson Carvalho e, depois, dificultou ação de Magrão, forçando-lhe a chutar para fora.

\"Temos que entrar com mais vontade, estamos jogando dentro de casa e precisamos buscar o resultado\", cobrou Ayrton, ao descer para o vestiário.

A entrada de Valdivia no lugar de João Denoni no intervalo deu um pouco mais movimentação ao meio-campo palmeirense, com seus tradicionais dribles de costas para a marcação. Mas sua primeira grande contribuição foi reclamar de cera do zagueiro Jailton, que colocou a bola duas vezes em lugar errado para cobrar falta e, como já tinha cartão amarelo, acabou expulso.

Com um jogador a mais, o Palmeiras colecionou gols perdidos. Aos 17 minutos, Maikon Leite fintou a marcação e adiantou demais a bola. Márcio Araújo, que vinha de trás, chutou forte e só não empatou por conta de grande defesa de Marcelo, que na sequência ficou caído para receber atendimento médico em campo e esfriar o ímpeto rival.

Mas a equipe da capital continuou em cima. Aos 20 minutos, Barcos deu um leve desvio e viu Marcelo salvar com o pé esquerdo. Na jogada seguinte, o goleiro espalmou arremate de Vinícius e ofereceu rebote a Valdivia. O chute do chileno quicou no gramado e saiu pela linha de fundo.

Sem conseguir o empate, veio a pena. Aos 29 minutos, após escanteio cobrado pelo lado direito, Fernando Prass saiu mal da meta, e Perez, cabeceou para a rede. Imediatamente, a principal torcida organizada palmeirense começou a protestar, ofendendo individualmente alguns atletas, como o atacante Luan, que havia acabado de entrar.

Apesar de o futebol demonstrado não ser mesmo dos melhores, torcedores comuns responderam aos gritos organizados e começaram a apoiar os jogadores. Afinal, tratava-se apenas da primeira derrota em um ano no qual o clube tenta se organizar não apenas dentro, mas também fora de campo. Derrota que acabou sendo diminuída aos 44 minutos, com desvio de Luan debaixo das traves. Criticado por muitos, o atacante foi ovacionado pelo restante da arquibancada.

FICHA TÉCNICA - PALMEIRAS 2 X 3 PENAPOLENSE

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)Data: 27 de janeiro de 2013 (domingo)Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Fabio de Jesus Volpato Mendes (SP)
Assistentes: Daniel Luis Marques e Vitor Carmona Metestaine (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Luiz Flavio de Oliveira e Leonardo Ferreira Lima (ambos de SP)
Cartões amarelos: Ayrton, Henrique e Márcio Araújo (Palmeiras); Jailton, Neto e Fio (Penapolense)
Cartão vermelho: Jailton (Penapolense)

Público: 7.543 pagantes
Renda: R$ 265.840,00

Gols: PALMEIRAS: Ayrton, aos sete minutos do primeiro tempo
PENAPOLENSE: Guaru, aos nove, Magrão, aos 14 minutos do primeiro tempo; Perez, aos 29 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; Ayrton, Henrique, Mauricio Ramos e Wendel; João Denoni (Valdivia), Márcio Araújo, Wesley e Patrick Vieira (Vinícius); Maikon Leite (Luan) e Barcos
Técnico: Gilson Kleina

PENAPOLENSE: Marcelo; Alex, Jailton (Perez), Biro e Rodrigo Biro; Liel (Denis), Anderson Carvalho, Neto (Fernando) e Guaru; Fio e Magrão
Técnico: Edison Só

 


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