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Após doar cabelo, garota sofre bullying nos EUA

Mãe de Jetta Fosberg criou página no Facebook após a filha sofrer bullying e sair da escola por ter cortado o cabelo e doado para instituição que faz perucas para pacientes com câncer

fonte: Terra.com

Atualizado: Quinta-feira, 23 Outubro de 2014 as 11:53

Aos 10 anos, a americana Jetta Fosberg viu uma boa ação se transformar em um pesadelo que a obrigou a deixar a escola. Ela teve a ideia de cortar os seus 35cm de cabelo e doar para a Wigs for Kids, instituição que confecciona perucas para crianças que ficam carecas durante o tratamento de câncer. Mas, ao chegar na classe com o novo visual ela virou vítima de bullying pesado ao ser apontada, chamada de "feia" e que queria se transformar em um menino. As informações são do site The Huffington Post.

A mãe de Jetta, Heidi Fosberg, procurou o supervisor da escola e ouviu dele que "elas precisavam pensar melhor sobre isso e superar". "Eu nunca soube de nenhuma criança que morreu por ouvir algumas palavras", teria dito ainda o coordenador.

A solução encontrada pela mãe saiu da internet. Ela criou no Facebook a página "Stand With Jetta" para tentar encontrar apoio e fazer com que sua filha se sinta melhor. Até hoje, o perfil tem mais de 71 mil curtidas e milhares de comentários.

"Saber que há pessoas que acham meu corte de cabelo bonito e pensam que sou uma boa pessoa me ajuda a lutar contra o bullying", disse a garota a uma rede de TV de Ohio, nos Estados Unidos, onde ela mora.

Uma das mensagens publicadas na página veio de Emily Marie Morris. "Jetta, minha prima lutou contra a leucemia dos 2 aos 12 anos. Ela nunca teve uma peruca, mas queria muito uma. Ela também sofreu bullying por ter pouco cabelo. Quero que você saiba que o que fez é maravilhoso. Você é uma menina cuidadosa, inteligente e vai longe na vida. Honestamente, eu AMEI seu novo corte de cabelo. É ousado, como você. É único, como você. Mantenha a cabeça erguida e mesmo que as palavras machuquem, elas nunca podem mudar quem você é".

A falta de esforço da escola em combater o bullying obrigou a garota a sair da instituição. "Ela ama ler e aprender e também sente falta dos amigos que tinha lá", comenta a mãe. Diante da repercussão, o presidente da National Heritage Academies, empresa que gerencia a escola onde a garota estudava, pediu desculpas publicamente e tomará soluções sérias sobre o episódio.

 

 

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