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Buscas do voo MH370 devem ser concluídas até sexta-feira

Buscas do voo MH370 devem ser concluídas até sexta-feira

fonte: Globo.com

Atualizado: Terça-feira, 22 Abril de 2014 as 8:45

Buscas do voo O submarino não tripulado Bluefin-21, que faz o trabalho de rastreamento das profundezas do Oceano Índico em busca do avião malaio desaparecido, completou nesta terça-feira (22) sua nona missão, mas continua sem encontrar evidências do possível acidente da aeronave.


A área de buscas se concentra em um raio de 10 km² onde foi detectado um sinal acústico, que supostamente vem da caixa-preta do avião, segundo um comunicado do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, o órgão responsável por coordenar a operação multinacional.


O Bluefin-21 já fez uma varredura em dois terços da área estabelecida, sem encontrar nenhum 'objeto' da aeronave.


O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, informou que o Bluefin deve terminar os trabalhos de mapeamento do leito marinho da área de buscas até o final desta semana.
O submarino não tripulado, de cinco metros de comprimento e com capacidade para submergir até 4,5 mil metros de profundidade, utiliza um sonar para criar uma imagem do fundo do mar que depois é analisada por vários especialistas.


No entanto, devido à profundidade da área de buscas, e após utilizar o submarino além de sua capacidade, é factível que as autoridades utilizem dispositivos com capacidade de cobrir uma extensão maior.


O governo malaio já fez contato com duas empresas privadas, especializadas em encontrar objetos no fundo marinho, para iniciar uma possível nova fase de buscas, segundo a imprensa local.
Na segunda-feira (21), dez navios fizeram buscas em uma área de 49.491 km², divididas em três partes e a cerca de 1.584 km ao noroeste de Perth, a maior cidade do oeste da Austrália, em missões de rastreamento visual à procura de partes da fuselagem do avião.


As missões aéreas foram suspensas devido ao temporal que atinge a região.


O voo MH370 da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) com 239 pessoas e deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde.
O avião desapareceu dos radares cerca de 40 minutos após a decolagem e mudou de rumo em uma 'ação deliberada', segundo as autoridades malaias, atravessando o Estreito de Malaca e seguindo na direção contrária a de seu trajeto inicial.


Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco.

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