A mulher que foi morta nesta quinta-feira (3) em Washington após furar uma barreira de segurança na Casa Branca e tentar fugir da polícia tinha um histórico de doenças mentais, segundo autoridades. A mulher foi identificada como Miriam Carey, de 34 anos, de acordo com a rede de TV americana ABC. Ela era de Stamford, no estado de Connecticut.
Um porta-voz da família da suspeita confirmou sua identidade. A mãe dela, Idella Carey, disse que sua filha havia sofrido de depressão pós-parto após o nascimento de sua filha – a menina tem atualmente 1 ano e estava dentro do carro quando houve a perseguição e o tiroteio.
“Alguns meses atrás ela ficou doente. Ela estava deprimida, e foi hospitalizada”, contou a mãe. Segundo a polícia, a menina – que de acordo com a família se chama Erica, foi retirada do carro e colocada em custódia protetiva.
Idella Carey disse que sua filha não tinha nenhum histórico de violência e afirmou não saber por que ela estava em Washington. Ela disse acreditar que Miriam iria levar a filha para uma consulta médica em Connecticut ainda na quinta.
Steven Oken, chefe de Miriam por oito anos, a descreveu como uma pessoa feliz, que não se envolvia em questões políticas. “Eu nunca iria imaginar que ela faria algo assim.”
Uma vizinha, Erin Jackson, disse acreditar que Miriam vivia em Stamford com a filha e o marido.
Cerco
Agentes federais, unidades de esquadrão da morte e a polícia de Stamfort, Connecticut, estão cercando o local onde morava a mulher morta na tarde desta quinta em Washington em busca de evidências que possam ajudar a explicar por que ela furou uma barreira de segurança da Casa Branca, que terminou com tiroteio e a morte da suspeita.
Dois policiais se feriram na perseguição.
Logo na porta do apartamento, os policiais encontraram um envelope com pó suspeito.
Por precaução, eles preferiram esvaziar o prédio e as casas vizinhas antes de entrar no local.
Eles aguardam o mandado de busca para fazer a averiguação, informou o Jornal das Dez, da GloboNews.
O incidente abalou Washington apenas três semanas depois de um prestador de serviços do governo ter aberto fogo numa unidade naval da capital, a 2,4 quilômetros do Capitólio, matando 12 pessoas e ferindo outras três até ser morto a tiros pela polícia.