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Na Ucrânia, rei do chocolate lidera eleição e já é considerado presidente

Na Ucrânia, rei do chocolate lidera eleição e já é considerado presidente

fonte: Globo.com

Atualizado: Segunda-feira, 26 Maio de 2014 as 8:33

presidente da ucraniaO magnata Petro Poroshenko lidera a apuração das eleições presidenciais realizadas neste domingo (25) na Ucrânia, com 54,05% dos votos, informou nesta segunda-feira (26) a Comissão Eleitoral Central (CEC) do país. Os dados confirmam a vitória do bilionário no primeiro turno e correspondem, segundo a CEC, ao cálculo de 45,28% das urnas eleitorais,.
Em segundo lugar está a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, com 13,13% dos votos, seguida do líder do Partido Radical da Ucrânia, Oleg Liashko, com 8,46%.

Pesquisa de boca de urna, feita por um consórcio de três institutos logo após o fechamento dos centros de votação, já indicava a vitória de Poroshenko, conhecido como "rei do chocolate".
Logo após a divulgação da boca de urna, Poroshenko "cantou vitória" e falou como novo chefe de Estado, voltando a ressaltar as prioridades de seu governo. Ele disse que vai buscar uma maior integração com a Europa, conforme o desejo da maioria de seu eleitorado.

Ele afirmou que seus primeiros passos serão focados em terminar o caos e a guerra e em restaurar a paz no país dividido, afirmando que defenderá a integridade territorial do país.
Também disse que deve haver eleições parlamentares ainda em 2014.

O "rei do chocolate" prometeu administrar a Ucrânia da mesma forma que sua empresa, a Roshen.
Único oligarca a ter apoiado a mobilização pró-europeia na Ucrânia, este especialista em relações econômicas internacionais foi ministro da Economia do presidente deposto Viktor Yanukovytch, além de ter ocupado a pasta das Relações Exteriores e a presidência do Banco Central no governo do pró-ocidental Viktor Yushenko.

Crise política
Os ucranianos foram em grande número às urnas neste domingo, exceto nas regiões separatistas pró-Rússia do leste do país. O pleito foi boicotado por insurgentes das regiões de Donetsk e Lugansk.
A eleição antecipada é considerada um passo fundamental para tentar resolver a crise política do país, que o colocou à margem da guerra aberta com a Rússia.
Ela ocorre seis meses após o início dos protestos que levaram à queda de Yanukovych e que incentivaram os movimentos separatistas armados pró-Rússia no leste do país, gerando crescente preocupação na Europa e uma polarização entre Rússia e EUA.

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