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Pistorius no tribunal: mostra atleta com roupa suja de sangue

Pistorius no tribunal: nova foto mostra atleta com roupa suja de sangue

Atualizado: Sexta-feira, 14 Março de 2014 as 6

Pistorius no tribunal: mostra atleta com roupa suja de sangueMais imagens importantes foram mostradas na etapa desta sexta-feira do julgamento de Oscar Pistorius. Diante da corte de Pretória, na África do Sul, foram exibidas fotos tiradas por policiais na noite em que o atleta paralímpico atirou em sua namorada Reeva Steenkamp, no ano passado. Desta vez, Pistorius aparece sem camisa, cerrando os punhos e com sangue sobre sua bermuda e nas próteses. Testemunhas afirmaram que ele estava em um estado emocional crítico naquela noite.

O ex-coronel da polícia Van Rensburg foi o primeiro policial a entrar na cena do crime. Ele descreveu o início da investigação policial sobre a morte da modelo, afirmando que os oficiais chegaram no local do crime em torno de 30 a 40 minutos após o incidente. 

De acordo com a imprensa internacional, uma segunda fotografia mostrava Pistorius de lado. Outras imagens gráficas foram mostradas, incluindo fotos do banheiro onde Reeva foi baleada, repleto de sangue. Nesta quinta-feira, fotografias do corpo de Steenkamp foram mostradas acidentalmente nos monitores da corte, fazendo Oscar Pistorius vomitar novamente no banco dos réus. 

Oscar Pistorius julgamento (Foto: Reuters)Oscar Pistorius em mais um dia de julgamento na corte de Pretória (Foto: Reuters)

Pistorius é acusado pelo assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp no dia 14 de fevereiro. Ele alega que a confundiu com um ladrão, enquanto a promotoria crê em crime premeditado. O velocista, no entanto, também viu seu nome envolvido em outro caso policial. Um mês antes da morte de Reeva, o medalhista paralímpico estava mexendo na arma de um amigo em um restaurante de Joanesburgo, quando a pistola disparou acidentalmente. 

O julgamento de Oscar Pistorius foi prorrogado até o dia 4 de abril para avaliações dos depoimentos. Caso seja considerado culpado por assassinato premeditado, o multicampeão paralímpico pode pegar de 15 anos a prisão perpétua, com direito a solicitar liberdade condicional depois de 25 anos.

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