Dois homens foram detidos pela polícia nesta segunda-feira e indiciados por cumplicidade com o suposto autor dos ataques que deixaram dois mortos e cinco feridos em Copenhague durante o fim de semana, segundo comunicado da polícia dinamarquesa.
Não foram indiciados por terrorismo e sim por cumplicidade, suspeitos de terem ajudado o autor dos ataques a fazer desaparecer uma arma e conseguir um esconderijo", afirmou Michael Juul Eriksen, advogado de um dos suspeitos.
A identidade das duas pessoas está protegida por segredo de instrução. Segundo o jornal Ekstra Bladet, elas são estrangeiras. A polícia local não divulgou o lugar e as circunstâncias das detenções.
O suposto autor dos atentados realizados em Copenhague tinha 22 anos e nasceu na Dinamarca, onde vivia, anunciou neste domingo a polícia dinamarquesa. Vários veículos de comunicação, entre eles o jornal Ekstra Bladet, identificaram o suspeito como Omar El Hussein, que teria deixado a prisão há duas semanas, após cumprir pena por agressão. Ele foi morto por volta das 5h de domingo, após disparar contra a polícia no distrito de Norrebro, a noroeste da capital.
O atentado ocorreu durante a tarde de sábado (14) num centro cultural, durante um debate sobre a liberdade de expressão com o artista sueco Lars Vilks, que vive há anos sob proteção policial devido às ameaças de grupos islâmicos depois de desenhar Maomé como um cachorro. Uma pessoa de 55 anos morreu e três agentes ficaram feridos neste atentado.
Posteriormente, ocorreu novo tiroteio na sinagoga de Copenhague, quando morreu um jovem judeu, que fazia a proteção do edifício, e dois policiais ficaram feridos.