Secretário diz que 'grupo organizado' causou tumulto no metrô

Secretário diz que 'grupo organizado' causou tumulto no metrô

Atualizado: Quarta-feira, 5 Fevereiro de 2014 as 6

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O Secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, atribuiu a "grupos organizados" o tumulto no Metrô nesta terça-feira (4) durante a interrupção da circulação dos trens da Linha 3-Vermelha. Em entrevista ao Jornal da Globo, Jurandir disse que o incidente será investigado.
 
O secretário admitiu que houve uma falha na operação de uma das composições, mas criticou o uso indiscriminado do botão de emergência pelos passageiros. “O que foi inusitado é que essa falha gerou uma reação em cadeia de um vandalismo inusitado. Esse botão é acionado quando você tem uma pessoa doente, uma pessoa passando mal. Agora, [acionar] sete vezes em menos de 40 minutos em pontos distintos da Linha 3 é algo inusitado”, afirmou.
Questionado se a ação foi orquestrada e se houve vandalismo, Jurandir foi categórico: “Não há dúvidas, temos depoimentos, temos câmeras. As imagens mostram isso. Grupos organizados gritavam palavras de ordem e incitavam a população a pular nas linhas, dizendo que iriam parar o metrô hoje”.
 
De acordo com a assessoria do Metrô, a falha em uma composição levou usuários a acionar botões de emergência em sete trens, o que interrompeu a circulação da Linha 3-Vermelha (Palmeiras-Barra Funda/Corinthians-Itaquera).
O Metrô informou, em nota, que as estações tiveram que ser fechadas "por questões de segurança". Segundo o comunicado, na Estação Sé "foram registrados atos de vandalismo às composições e agressão aos empregados do Metrô". Há relatos de hidrantes e vidros quebrados. A Polícia Militar foi acionada e as estações da linha acabaram fechadas.
 
A confusão começou por volta das 18h24, quando uma composição apresentou uma falha na Estação República, afetando a circulação na linha no horário de pico. Segundo o Metrô, apesar de "a ocorrência operacional ter sido sanada às 18h27, usuários acionaram botões de emergência de sete trens que vinham atrás, em sequência, e desceram às passarelas de emergência, causando a interrupção da operação no trecho entre Palmeiras-Barra Funda e Sé". Os usuários caminharam pelas passarelas laterais e foi preciso desenergizar toda a linha.
 

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