Um estudo recente revelou que as bactérias do intestino podem ser a causa da sua dificuldade para emagrecer, para o farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista, a microbiota com maior capacidade de metabolizar carboidratos pode dificultar a perda de peso em indivíduos com sobrepeso ou obesidade.
Uma das grandes dificuldades de quem luta para baixar os ponteiros da balança pode ser solucionada pelo intestino. Segundo um estudo publicado neste mês no periódico científico Mayo Clinic Proceedings, revelou que as bactérias presentes no intestino podem ter grande poder de influência na perda ou ganho de peso. Isso porque essas bactérias quebram partículas complexas dos alimentos para fornecer energia vital, mas, para algumas pessoas que estão no processo de emagrecimento, isso pode se tornar um obstáculo.
Jamar explica que ao regular a microbiota o reloginho biológico se acerta e assim, a perda de peso saudável e natural começa a acontecer. “É a partir desta microbiota que o organismo adapta o sistema imunológico e a capacidade de absorver nutrientes, o que é benéfico fica e o que não é colocado pra fora – é a matemática do emagrecimento”, explica.
O ponto básico para o funcionamento do intestino é a combinação de muita hidratação (água) com fibras. O farmacêutico revela que é por isso que o consumo de vegetais é essencial para que que as fibras insolúveis deixem o bolo fecal formado. “As fibras são digeridas pelo organismo e seguem intactas até o intestino grosso, onde serão metabolizadas pelas bactérias da flora intestinal. Essas fibras são metabolizadas pela fermentação, mas em algumas pessoas isso precisa de uma mãozinha, e isso se dá através do consumo de probióticos”, deixa a dica.
Quando um corpo dá sinal de que a flora intestinal não está bem (constipação, flatulência, mau cheiro nas fezes, diarréia, etc) a ingestão de prebióticos e probióticos em conjunto se faz necessária. “Seja em sachês ou em cápsulas manipuladas os prebióticos ou probióticos chegam ao intestino e assim garantem a “população” de positiva com bactérias benéficas, mantendo a flora intestinal em perfeita ordem”, finaliza Jamar Tejada.