Segundo OMS, cesariana só poderá ser realizada quando houver indicação do médico

Alerta ainda inclui que as cesarianas podem provocar complicações, como incapacidades ou morte

fonte: Guiame, com informações de R7

Atualizado: Sexta-feira, 10 Abril de 2015 as 12:24

Parto cesariana
Parto cesariana

Recorde de realizações no mundo, a cesariana vem crescendo em países de média e alta renda. Apesar do procedimento de parto salvar vidas, o procedimento é comumente adotado sem indicação médica e coloca a saúde de mulheres e de seus bebês em risco.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) alertou nesta sexta-feira (10), que a cesariana pode ser necessária quando o parto vaginal coloca em risco a vida da mãe e do bebê, como em casos de trabalho de parto prolongado, sofrimento fetal ou quando o bebê está em uma posição pouco comum.

O órgão ainda destaca que as cesarianas podem provocar complicações como incapacidades ou morte, particularmente quando não há instalações adequadas para os procedimentos cirúrgicos de forma segura ou para tratar possíveis complicações.

Desde 1985, a comunidade médica internacional defende que a taxa ideal de cesarianas esteja entre 10% e 15%. Segundo a OMS, estudos recentes indicam que quando as taxas se aproximam de 10% a mortalidade materna e entre recém-nascidos é menor. Mas, quando a taxa supera os 10%, não há evidências de melhoria nos índices.

Diante da ausência de um sistema de classificação internacionalmente aceito para monitorar e comparar dados relativos a cesarianas, a OMS defende que seja adotado o Sistema Robson, que classifica mulheres internadas para parto em grupos baseados em características como número de gestações anteriores, posição do bebê, idade gestacional, cicatrizes uterinas e número de bebês.

 

 

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