Após quase três semanas de ter sido baleado na boca durante um assalto em frente a sua igreja nos Estados Unidos, o pastor Clemmie Livingston falou pela primeira vez à imprensa, na quarta-feira (13).
Clemmie está falando devagar, já começou a comer alimentos sólidos e declarou que é grato por estar vivo.
“Não sei explicar como isso aconteceu. Tudo o que sei é que fiquei impressionado”, disse o líder, em entrevista à Fox13, na Igreja Batista de Zionfield.
“Enquanto esperava pelos paramédicos, tudo o que pude me perguntar foi 'Estarei morto em alguns minutos', porque estava perdendo sangue em uma taxa recorde. Mas mantive minha fé”, testemunhou ele.
No dia 25 de fevereiro, o pastor, de 70 anos, tentou impedir dois homens de roubarem o veículo de um professor da escola dominical, do lado de fora da igreja, em Memphis.
Segundo o portal de notícias WREG-TV, os agressores teriam baleado o pastor enquanto ele se afastava do local.
“A vítima foi baleada quando saiu da igreja enquanto os suspeitos roubavam um Chevrolet Corvette prata 2019”, informou um comunicado do Departamento de Polícia de Memphis.
“Quando os suspeitos fugiram do local no veículo roubado, eles efetuaram disparos, atingindo a vítima”, acrescentou.
Após o incidente, Clemmie quebrou a mandíbula e ficou em estado grave. Ele precisou passar por cirurgia e se recupera bem. A família do pastor relatou que, além disso, ele está lutando contra um câncer nos ossos.
Sua esposa, Gwendoline Livingston, comemorou a recuperação do marido e agradeceu o apoio e as doações que a família recebeu.
“O coração dele é a igreja. Ele é verdadeiramente um homem chamado de Deus. Não há nada que ele não faria por seus membros para ajudá-los ao longo do caminho. Tudo que você precisava fazer era ligar para ele. Ele é realmente um ministro de tempo integral”, comentou ela.
Gwendoline também disse que o pastor terá que fazer pelo menos mais duas cirurgias nas próximas semanas, para tratar os danos causados pela bala.
