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Série Mulher Cristã: Susannah Spurgeon, ministério pastoral, fé e piedade

Susannah Thompson nasceu em 15 de janeiro de 1832, nos subúrbios de Londres. Ela era uma menina inteligente, tímida, com um bom senso de humor, e foi educada em um lar cristão.

fonte: Guiame, Caroline Fontes

Atualizado: Quarta-feira, 24 Julho de 2024 as 2:59

Pintura de Susannah Thompson Spurgeon. (Reprodução/Mary Evans Picture Library)
Pintura de Susannah Thompson Spurgeon. (Reprodução/Mary Evans Picture Library)

Susannah Thompson Spurgeon foi uma mulher cristã com um chamado tão forte e precioso quanto de seu amado esposo, Charles Spurgeon, conhecido como "Príncipe dos Pregadores", que por onde passava atraia multidões de sedentos pela Palavra de Deus. Ao seu lado, Susannah desenvolveu um ministério de socorro às famílias pastorais de regiões mais pobres, ajudando no preparo de novos candidatos ao ministério pastoral. Ela foi perseverante, altruísta, firme e cheia de fé. Não se limitou em nenhum sentido e encorajou outras mulheres, ensinando-as como uma verdadeira discípula de Cristo.

Susannah Thompson nasceu no subúrbio de Londres, em 15 de janeiro de 1832. Era uma menina inteligente, tímida e com um bom senso de humor, educada em um lar cristão. Ela pertencia a uma pacata família de comerciantes da cidade e passou a maior parte de sua mocidade nos subúrbios do sul e em algumas áreas residenciais de Londres. No contexto político da época, havia guerras e rumores de guerras. É provável que Susannah soubesse pouco sobre esses assuntos, pois na época não era permitido às meninas inglesas ler jornais, e elas não eram encorajadas a opinar sobre os tumultos das nações.

O pai de Susannah, Sr. R. B. Thompson, e sua sábia mãe frequentavam a histórica Capela da New Park Street desde cedo. Durante sua infância, a capela era ministrada pelo pastor James Smith, um homem muito usado por Deus para ganhar pessoas para Cristo. Na adolescência, Susannah tornou-se mais assídua na igreja, influenciada por um casal de amigos, o Sr. e a Sra. Olney, que a convidavam regularmente para compartilhar momentos com eles.

Durante as visitas dominicais, o casal, que morava próximo à capela, levava Susannah aos cultos. No entanto, foi somente mais tarde que Susannah teve sua consciência despertada para sua pecaminosidade e a necessidade de um Salvador, ao ouvir um sermão sobre Romanos 10:8 – “A Palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração...”, pregado pelo Reverendo S. B. Bergne na antiga Capela Poultry. Naquela noite, Susannah se rendeu totalmente a Cristo.

Com o passar do tempo e a falta de discipulado e envolvimento com o serviço do Senhor, Susannah mergulhou em um estado de frieza e indiferença espiritual. Nesse mesmo período, com 19 anos de idade, Susannah viu e ouviu pela primeira vez o homem que viria a se tornar seu amado marido. Era a primeira vez de Charles Spurgeon na Capela em New Park Street Chapel, mais precisamente em um culto de domingo a noite em 18 de dezembro de 1853.

A princípio, Susannah não ficou impressionada com o jovem pregador devido à sua forma simples de se vestir. No entanto, não demorou muito para que ela superasse seus preconceitos em relação a Spurgeon e reconhecesse que sua vida cristã estava distante do que deveria ser. A força da mensagem naquela noite impactou de tal forma a congregação de 232 pessoas que, após quatro meses, em abril de 1854, Charles Spurgeon foi convidado a se mudar para Londres e se tornar o novo pastor da Capela da Rua New Park Street.

Com isso, o jovem pastor, em cumprimento de seus deveres, realizava visitas ao casal Olney. Durante essas visitas, ele e Susannah tiveram vários contatos, mas ele não se recordava exatamente quando a viu pela primeira vez. A mensagem cristocêntrica de Spurgeon guiou Susannah a reconhecer seu estado de frieza espiritual. Ela buscou ajuda com William Olney, o segundo filho do casal, que estava envolvido com o ensino bíblico na Escola Dominical. É provável que ele tenha contado a Charles sobre a crise de fé que Susannah estava enfrentando. Assim, Spurgeon enviou a ela uma cópia do livro O Peregrino, com a seguinte dedicatória:

“À senhorita Thompson, desejando seu progresso na abençoada peregrinação.

De C. H. Spurgeon, 20 de abril de 1854.”

Essa atitude de cuidado puro impressionou a jovem, que encontrou no livro inspiração e auxílio. Aos poucos, ela ganhou confiança para se abrir com seu pastor em busca de orientação espiritual. Com essa ajuda e através dos sermões, Susannah teve novamente seu coração aquecido, e a alegria que invadia sua alma era ainda maior do que na sua conversão.

No sábado, 10 de junho de 1854, Londres estava em festa para a inauguração do Palácio de Cristal. Esta gigantesca construção de aço e vidro, anteriormente montada em Hyde Park para abrigar uma exposição de novas tecnologias, foi reinaugurada em Sydenham Hill.

Na ocasião, vários membros da Capela New Park estavam presentes para o desfile e ocupavam os assentos no alto do prédio. Enquanto aguardavam o início do evento, conversavam, riam e interagiam entre si. De repente, Charles Spurgeon mostrou a Susannah o livro Filosofia Proverbial de Martin Tupper, e os dois iniciaram uma conversa particularmente interessante sobre a obra.

“O que você acha da sugestão do poeta?” perguntou ele, apontando para o capítulo intitulado “Sobre o Casamento”, cujas primeiras linhas diziam: “Busca uma boa esposa de teu Deus, pois ela te será o melhor presente de Sua providência. Contudo, não peça em ousada confiança aquilo que Ele não te prometeu: não conheces a Sua boa vontade. Portanto, que a tua oração seja submissa, e deixa a Sua permissão a cargo de Sua misericórdia, certo de que Ele cuidará de ti. Se deves ter uma esposa em tua juventude, ela já habita esta Terra. Então, pensa nela e ora com fervor por ela.” Com voz suave, ele perguntou ao ouvido de Susannah: “Você ora por aquele que será seu marido?”

O coração de Susannah disparava, seu rosto estava vermelho e ela desviou o olhar na tentativa de disfarçar o brilho que se instalava em seus olhos, respondendo de forma convincente à indagação. A grande apresentação do desfile de inauguração do impressionante prédio foi ofuscada pelo despertar das emoções que palpitavam no coração da jovem. Ao final da cerimônia, surgiu o convite para que caminhassem pelo Palácio de Cristal e seus belos jardins. Naquela noite, Deus uniu o coração dos jovens em vínculos que não se podem desfazer: afeição, amizade e amor mútuo.

Com menos de dois meses de namoro, o pedido de casamento foi feito de maneira simples no jardim do avô de Susannah. Embora as palavras do namorado apaixonado não tenham ficado registradas, elas provocaram tremores de emoção e um silêncio comovido da noiva. Após a despedida, Susannah foi para o seu quarto agradecer a Deus pela graça de ter o amor de um homem tão bom.

Até aquele momento, Susannah não tinha noção de sua missão ao lado de Charles Spurgeon. Foi somente em uma tarde em que ela acompanhou seu noivo a um grande auditório em Kennington, onde ele pregaria, que ela percebeu a magnitude do seu chamado. As ruas próximas ao local, o lobby de entrada e as escadas que levavam ao auditório estavam lotadas de pessoas. Totalmente imerso no sermão que carregava em seu coração, Charles Spurgeon, desapercebidamente, deixou Susannah de lado e seguiu seu caminho.

Com muito esforço, Susannah tentou abrir caminho na multidão para acompanhar seu noivo, mas não obteve sucesso. Indignada, voltou para casa sozinha e surpreendeu sua mãe, que não a esperava tão cedo. Ao abrir seu coração para a mãe, recebeu um sábio conselho: “Minha filha, seu amado não é um homem comum. A vida dele é inteiramente dedicada a Deus e ao Seu serviço, e você jamais deve tentar ocupar o lugar do Senhor no coração de Charles.”

Esse sábio conselho trouxe paz e entendimento ao coração de Susannah, que reconheceu ter agido de forma equivocada. Mais tarde, Charles chegou ofegante, procurando por Susannah. Sua mãe lhe adiantou o ocorrido e que Susannah estava muito chateada. Os dois conversaram, e Susannah expôs suas inseguranças. Charles pediu desculpas, reafirmou seu amor por ela e repetiu o conselho de sua mãe: ele era um servo de Deus, e Susannah precisaria estar preparada para, às vezes, colocar suas próprias demandas de lado.

Aos poucos, Susannah foi se ajustando à popularidade do noivo e à sua rotina de estudos, preparação dos manuscritos para impressão e pregação, além de se acostumar com suas ausências ocasionais devido às viagens. Embora passassem pouco tempo juntos, o amor e a afeição entre eles só aumentavam.

Em 8 de janeiro de 1856, Charles e Susannah se casaram na Capela New Park Street. Era inverno, e Susannah passou a maior parte do dia em oração em seu quarto, buscando as bênçãos e instruções de Deus para a nova vida que se descortinava para ela. Eles estavam completamente apaixonados, e a cerimônia contou com um grande público devido à popularidade de Charles. A vida conjugal do casal começou em uma casa modesta na rua New Kent. As noites de domingo em seu novo lar eram desfrutadas pelo casal, sentados próximos à lareira, lendo livros de poesia ou de renomados autores cristãos.

Nesse período, Charles decidiu ajudar financeiramente um jovem ministro, arcando com suas despesas para que pudesse continuar seus estudos. Susannah, por sua vez, economizava tudo o que podia em casa para auxiliar o marido. Com essa parceria, o casal almejava financiar os estudos de outros jovens ministros. Em poucos anos, o empenho do casal resultou na criação da Pastor’s College, um centro de formação ministerial administrado por Charles Spurgeon.

Em 20 de setembro de 1856, Charles e Susannah vivenciaram uma grande alegria com o nascimento de seus filhos gêmeos, Charles e Thomas.

Infelizmente, um mês após o nascimento dos gêmeos, Susannah ainda se recuperava quando um evento trouxe grande tristeza para a família. Em 19 de outubro, Charles estava se preparando para pregar em um importante teatro construído às margens do rio Tamisa, com capacidade para acomodar mais de 10 mil pessoas. Antes de sair, o casal orou junto, e Susannah abençoou seu marido. Naquele dia, havia aproximadamente 10 a 12 mil pessoas no local. O culto já estava em andamento há alguns minutos quando alguém na galeria gritou: “Fogo! Fogo! As galerias estão desmoronando!”

Isso causou grande desespero na multidão, que começou a correr descontroladamente para sair do teatro. Apesar dos esforços de Charles para acalmá-los e assegurar que não havia fogo, o pior aconteceu: pelo menos sete pessoas morreram naquele dia. Após o episódio, Spurgeon cogitou a possibilidade de nunca mais pregar. No entanto, durante uma caminhada no jardim com sua amada Susannah, o Espírito Santo encheu o coração de Charles e trouxe nova luz sobre a situação. Repentinamente, Charles declarou, surpreendendo Susannah: “Como tenho sido tolo! O que importa o que será de mim, contanto que o Senhor seja exaltado? Que Ele faça comigo conforme lhe aprouver. Minha única oração será que eu morra para mim mesmo e viva plenamente para Ele e para Sua glória. Ó, esposa querida, agora entendo! Louve ao Senhor comigo.”

No caminho do vale e da perseverança, Deus honrou o casal. Ao retornarem a Londres, Spurgeon continuou pregando, e as multidões que o seguiam se tornaram ainda maiores. Susannah foi ativa no trabalho com as mulheres da congregação, aconselhando-as e ensinando a Palavra. Ela também as preparava para o batismo.

Como esposa, Susannah foi uma mulher idônea, amiga e fiel. Sua presença iluminava o ambiente, não apenas pela bondade de seu caráter e seus gostos refinados, mas também pela sua beleza interior. Apesar de enfrentar problemas de saúde ao longo de grande parte de sua vida, manteve uma fé firme e um coração voluntário. Deus a adornou com graça e virtudes para que pudesse cumprir a missão que lhe foi designada.

Ela teve energia para empreender duas obras que lhe trouxeram grande reconhecimento e estima: o “Fundo de Livros” e o “Fundo de Auxílio para Ministros Pobres”. Tudo começou quando Spurgeon publicou Discursos aos Meus Alunos em 1869. Susannah ficou tão apaixonada pelo livro que, quando seu marido lhe perguntou: “Você gostou?”, ela respondeu: “Quem me dera que isso chegasse às mãos de cada ministro da Inglaterra.” Charles então perguntou: “Quando disponibilizaremos isso para esse fim?”

Logo, Susannah lembrou-se de que em uma pequena gaveta havia um dinheiro guardado há anos. Ao contá-lo, percebeu que havia a quantia necessária para comprar cem exemplares do livro. Assim nasceu o “Fundo dos Livros”. Com o tempo, essa iniciativa ganhou grande proporção e importância. Em 1884, ela informou que, nos quinze anos de existência do “Fundo dos Livros”, haviam sido distribuídos 122.129 livros, além de uma grande quantidade de sermões, beneficiando mais de 12.000 ministros de todas as denominações.

Por meio desse trabalho, a Sra. Spurgeon tomou conhecimento da grave situação econômica de alguns ministros pobres e suas famílias, uma triste constatação que ela expressou na revista da igreja com palavras comoventes:

“Ora, tudo isso é muito belo e admirável, mas não há também algo pesarosamente sugestivo à Igreja de Cristo? Certamente esses “servos de Cristo”, esses “embaixadores de Deus” deveriam ter merecido melhor tratamento de nossas mãos, e não serem abandonados suplicando por tanto tempo sem o auxílio que lhes é vitalmente necessário em sua sagrada vocação. Os livros são instrumentos tão necessários aos ministros quanto a plaina, o martelo e o serrote para a bancada do carpinteiro. Compadecemo-nos do pobre mecânico que foi privado de sua ferramenta por algum acidente, rapidamente movimentamo-nos para restaurá-la e certamente jamais esperaríamos qualquer trabalho dele enquanto lhe falta o instrumento. Por que, pergunto-me, não trazemos a mesma ajuda racional para nossos pobres pastores e os provemos com os meios para adquirir os essenciais livros? Não nos comove pensar em sua luta, ano a ano, com ganhos de £ 100, £ 80, £ 60 e alguns (envergonho-me em escrever) menos de £ 50 por ano?* Muitos têm famílias grandes; outros tantos, esposas enfermas; outros, infelizmente, têm ambos. Suas contas médicas são pesadas, há as despesas com a instrução dos filhos, a aparência agradável que precisam manter (ou seus ouvintes se escandalizariam). Como conseguem fazer tudo isso sem se endividar (como, para mérito deles devo dizer, a maioria deles o faz), somente eles e seu Deus fiel o sabem! Nunca ouço uma palavra de reclamação deles, às vezes apenas uma ou duas frases tocantes como: “após mais de 16 anos no serviço da vinha do Mestre, sinto dizer que, em decorrência do meu baixo salário, esposa e cinco filhas para sustentar, minha biblioteca possui apenas 43 livros. E não estou em condições de aumentá-la comprando livros”. Ou, como esta outra: “meu salário é tão pequeno (£ 60) que, se não tivesse a ajuda de algumas associações beneficentes, eu teria muita dificuldade para sobreviver”.

Ela conclui com um chamado à Igreja para servir com compaixão aqueles que trabalham para o Senhor. Assim, ela se posiciona com autoridade e ensinamento bíblico, dizendo:

“Esses homens merecem ser mantidos em pobreza tão profunda de forma que, positivamente, não consigam pagar o preço de um livro sem que seus filhinhos fiquem sem calçados? “O trabalhador é digno de seu salário”, mas esses pobres trabalhadores nos campos do evangelho ganham uma ninharia que é indigna tanto do que trabalha quanto do trabalho que ele realiza. E, se o povo deles (que deveria ajudá-los mais) não pode ou não vai fazê-lo, pelo menos nós, amados amigos, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para encorajar o coração deles e para trazer refrigério para seu espírito abatido. Isso é uma digressão, ouso dizer, daquilo que estou autorizada a escrever, porém, sinto-me na obrigação de dizer o que disse porque meu coração aqueceu-se dentro em mim, e assim desejo ardentemente servir melhor esses pobres irmãos”.

A partir daí, um novo trabalho começou a florescer. No início de 1877, um amigo se dispôs a fazer uma contribuição a Susannah para ajudar pastores em necessidade. À contribuição inicial juntaram-se doações dos Spurgeon e de outros amigos. Assim, teve início um segundo ministério para Susannah: o “Fundo para Socorro a Pastores”. Além disso, algumas mulheres se uniram para prover roupas para as famílias pastorais.

Após a morte de Charles, em 20 de janeiro de 1892, Susannah permaneceu em Menton. Resignada pela perda do esposo, louvou a Deus e agradeceu pelos 36 anos de casamento, um presente concedido pelo Senhor.

Susannah deu continuidade aos trabalhos que já desenvolvia nos ministérios do “Fundo de Livros” e do “Socorro aos Pastores”, e novos empreendimentos literários também floresceram. Seu talento literário se tornou evidente em três devocionais que escreveu durante momentos de luta, enfrentando enfermidades e o luto pela perda de seu amado marido. Ela também escreveu muitos artigos para a revista semanal A Espada e a Colher e o Pedreiro e diversos folhetos devocionais. Além disso, Susannah fundou uma igreja em uma pequena cidade costeira, a 84 km de Londres. Com seu esforço, a boa semente do evangelho chegou a essa cidade. Em 1897, foi fundada uma igreja-escola, e a pedra fundamental foi lançada pela própria Susannah.

Em 1903, Susannah contraiu uma pneumonia que a deixou na cama, sem forças para se levantar. Contudo, no auge de sua fraqueza física, com uma imensa força espiritual, ela se levantou e, afirmando sua fé no amor de Jesus, declarou: “O amor do Mestre, que me sustentou no passado, me impede de imaginar que Ele agora me abandonaria em meio às dificuldades.” No entanto, em 7 de outubro, ela abençoou seus filhos, prevendo sua partida. Nos últimos minutos de sua vida, sua face irradiava um brilho celestial. Ela clamava: “Bendito Jesus! Bendito Jesus! Posso ver o Rei em sua glória!” Às 08:30 horas do dia 22 de outubro, aos 71 anos, Susannah foi para os braços do Pai e tomou posse de sua herança eterna.

Susannah Thompson Spurgeon passou a maior parte de sua vida enfrentando uma enfermidade que agravou suas condições físicas. Embora tivesse motivos para desejar descanso, sua devoção a Deus foi maior, e sua fraqueza se tornou um auxílio para aqueles que estavam sem alento. Ela atravessou os vales exaltando a Deus e servindo de inspiração para os outros. Enfrentou a fama de seu marido, um desafio para qualquer pessoa, com coragem e graça. Susannah não se destaca apenas por ser a amada esposa de Charles Spurgeon, mas pelo seu amor leal a Cristo. Em seu último suspiro, seu maior desejo era ver o seu Mestre, Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Referências:

Ministérios Pão Diário. Quem foi Susannah Spurgeon? Disponível em: <https://paodiario.org/autores-classicos/susannah-spurgeon/ > Acesso em 18 jul 2024.

Uma Biografia de Susannah Spurgeon, conclusão por Charles –Ray. Disponível em: <https://oestandartedecristo.com/uma-biografia-de-susannah-spurgeon-conclusao-por-charles-ray/ > Acesso em:18 jul 2024.

CLC. Susannah Spurgeon. Disponível em: <https://www.clcportugal.com/author/susannah-spurgeon > Acesso em: 18 jul 2024.

 

Caroline Fontes é formada Bacharel em Teologia; com pós- Ciência da Religião, formada em Pedagogia – UERJ, pós-graduação em Neuropsicopedagogia – FAMEESP. Reside no Rio de Janeiro, casada com pr. Ediudson Fontes, mamãe de Calebe Fontes. Diaconisa na Igreja Assembleia de Deus – Cidade Santa, e idealizadora do Clube de Leitura da Mulher Cristã- Enraizadas em Cristo.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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