Deus desejou ter uma família muito grande, aí enviou Jesus

Ele veio. Nasceu de mulher. E hoje vive no coração de todos que O aceitaram como Senhor e Salvador.

fonte: Guiame, Darci Lourenção

Atualizado: Sexta-feira, 22 Dezembro de 2023 as 1:22

Jesus. (Captura de tela/YouTube/Messages of Christ)
Jesus. (Captura de tela/YouTube/Messages of Christ)

O Natal é mais do que uma celebração festiva; é uma data que nos faz lembrar o profundo do amor de Deus, manifestado através do nascimento de Jesus.

A Bíblia nos revela que Deus enviou Seu Filho unigênito para viver entre nós e fazer com que “sua família” aumentasse. Eler passaria a ter, por meio de Jesus, milhões de filhos! Dentre eles, eu e você!

O apóstolo João escreveu: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Assim, a vinda de Jesus não foi apenas um evento histórico, e nem aconteceu em 25 de dezembro, mas um ato de amor divino para formar uma grande família espiritual.

Ele veio. Nasceu de mulher. E hoje vive no coração de todos que O aceitaram como Senhor e Salvador. Não é maravilhoso isso? (Risos)

O apóstolo Paulo, em Gálatas 4:4-5, ressalta: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos." A simplicidade do nascimento de Jesus destaca Sua humildade e Sua disposição de se identificar conosco. Hoje, Ele não apenas reside nas páginas da história, mas vive nos corações daqueles que O acolhem como Senhor e Salvador, trazendo redenção e transformação.

Sabemos a importância de nos sentarmos à mesa... Da união dos irmãos. Da relevância da família. Algo que, infelizmente, em nosso tempo tem sido desgastado, esgarçado, depreciado e até mesmo destruído. No entanto, a família nasceu no coração de Deus e Seu Filho Jesus nasceu em uma família, apesar de não ter tido um pai humano.

Somos, humanamente falando, guiados pelos nossos sentidos. Isso mesmo: nosso cérebro se localiza e se movimenta pelos sentidos, para conseguir se locomover no mundo externo.

A analogia dos sentidos destaca a natureza humana e a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor. Assim como nossos sentidos físicos nos guiam no mundo externo, a fé em Jesus nos guia no mundo espiritual. Em 2 Coríntios 5:7, a Escritura nos encoraja: "Porque andamos por fé, e não por vista". Assim como confiamos em nossos sentidos para navegar no mundo físico, somos chamados a confiar na fé em Cristo para guiar nossa jornada espiritual, percebendo a realidade divina além do que é visível aos olhos humanos, porque o justo vivera pela fé (Hebreus 10:38).

Fomos redimidos e direcionados à Presença de Deus O Pai, para nos sentarmos à mesa e termos parte em Sua família. Isso é divino. Isso se tornou humano. Assim como os sentidos do corpo são para o cérebro, o Natal é como um localizador que mostra que Jesus nasceu e está vivo sentado à mesa partilhando seu corpo, sua glória e sua vida com cada um de nós. Ele vive. Ele reina. E nós cremos Nele, Ele é o nosso hoje e o nosso Natal.

O nascimento de Jesus não é apenas um evento isolado, mas o início de um relacionamento restaurado com Deus. A redenção que Ele trouxe nos direciona à Presença do Pai, permitindo-nos sentar à mesa da comunhão com esta família divina.

Em Efésios 2:13, Paulo escreve: "Mas agora em Cristo Jesus, vós, que estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto". Portanto, o Natal apesar de ser uma celebração anual, uma data no calendário, precisa ser constante e entendido como um retorno à mesa do Pai, onde experimentamos a presença de Jesus, que nasceu, vive e reina em nossos corações, sendo o verdadeiro significado do nosso hoje e do nosso Natal.

O Pai ama você!

Um feliz e abençoado Natal!

Darci Lourenção

Darci Lourenção é psicóloga, pastora, coach, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor”, “Viva sem compulsão” e “Devocional Minha Família no Altar”.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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