Conforme-se, é comum ser tentado

Somos todos sujeitos a cair, cair, cair e cair. Mas também alvos de Cristo para levantar, levantar, levantar e levantar.

fonte: Guiame, Edmilson Ferreira Mendes

Atualizado: Quarta-feira, 30 Agosto de 2017 as 11:58

Tentação. (Foto: Todah Elohim)
Tentação. (Foto: Todah Elohim)

Cansado de prometer santidade e acabar oferecendo mais e mais erros? Cansado de garantir que não cometerá novamente os mesmos pecados e, de repente, fracassadamente, lá está você cometendo os mesmos deslizes? Bem-vindo, somos todos pecadores associados do mesmo clube. Portanto, somos todos sujeitos a cair, cair, cair e cair. Mas também alvos de Cristo para levantar, levantar, levantar e levantar.

Em alguns momentos de nossa carreira cristã somos levados a fazer orações do tipo “Senhor, livra-me de pecar...”, “Senhor, faz eu esquecer tudo de errado que fiz para eu não ser tentado novamente...”, “Senhor, faça com que os desejos da minha carne sejam exterminados para que eu não sinta mais nada...”. Ah, são orações que até compreendemos, porém não se justificam.

E não se justificam por alguns motivos. Primeiro porque somos pecadores, essa é nossa luta e batalha até que Ele venha. Segundo porque apagar nosso passado seria o mesmo que apagar a nossa história, visite alguém que perdeu a memória e perceba o drama e o desespero envolvidos. E terceiro porque todas as sensações que temos em nossa carne são bênçãos que Deus nos deu, se vividas dentro da vontade dEle, passam a fazer parte de todas as coisas que fazemos para glória do Seu nome.

Então devemos simplesmente nos conformar? Evidente que não. Mas termos a dimensão exata do poder da tentação sobre nós pode nos ajudar a compreender que temos condições de vencê-la. A primeira carta de Paulo aos Coríntios no capítulo 10, versículo 13, nos dá um texto bastante claro: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar.” Ou seja, Deus colocou um limite as tentações que sofremos: nossas próprias forças. Portanto mais vigília e menos desculpa.

Na Inglaterra, em 1876, foi aprovada uma lei que obrigava a todos os navios a terem uma marca pintada na lateral, ela indicava o seu limite de frete. Quando o navio baixava na água até aquela marca, ficava proibido que se embarcasse mais mercadorias. O uso desta marca tornou as viagens marítimas daqueles dias bem mais seguras. Deus também colocou limites em nossa vida. Limites que nos dão segurança, paz, amor, esperança, fé. Se obedecermos, navegaremos, se não obedecermos, os riscos de naufrágio serão enormes e reais.

Não brinque, não se renda, não se jogue, não se afogue nas tentações. Respeite os limites que Deus estabeleceu para sua bênção e felicidade. Encare as ondas, navegue, descubra novas terras, não permita que tentações tornem você refém de ciladas que prendem, paralisam e impedem um navegar seguro e tranquilo. Enfim, por mais comum que possa parecer, Ele não permitirá nenhuma tentação acima das suas forças. Pode acreditar, Ele é fiel para cumprir o que prometeu.

 

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