Falem o que quiser, mas nossa imprensa está dominada por setores e filosofias que defendem a agenda gay sem a menor cerimônia. Nada de reflexão, debate e opiniões diversas. Os jovens católicos que o digam.
Agora que passou o fervor por causa da visita do Papa, volto ao tema pelo simples fato de que tudo ficou estrategicamente jogado ao silêncio. Um silêncio conveniente para uns, porém profundamente ofensivo para outros.
Tente um exercício de boa vontade e esqueça por um momento diferenças doutrinárias. Se conseguir verá quão grande foi a demonstração de fé protagonizada por milhares de jovens na Jornada Mundial da Juventude, em cerimônias e eventos que mereceram no mínimo o respeito dos demais, principalmente pela ordem, devoção e dedicação evidentes.
Um pequeno grupo, no entanto, formado por gays, lésbicas e simpatizantes, não se satisfaz em fazer as suas passeatas e reivindicar os seus direitos, precisa também ofender e afrontar o direito, a fé e a liberdade de expressão dos demais.
E foi assim, num dos eventos dos jovens católicos, que resolveram desfilar suas performances ofensivas, cheias de nús, gestos obscenos, uso de símbolos sagrados para a fé católica e, claro, muito deboche. Tudo se resumindo numa ação lamentável, ofensiva e deplorável.
E a mídia? Silêncio. E os formadores de opinião? Silêncio. E os direitos humanos? Silêncio. E os defensores dos direitos de cada um? Silêncio. E a fé de 120 milhões de católicos e de 40 milhões de evangélicos, que foi afrontada e zombada em área pública? Silêncio.
Agora vamos exercitar a imaginação. Eram milhares de peregrinos católicos frente a dezenas de um pequeno grupo ruidoso e com uma proposta pra lá de agressiva e provocadora, ou seja, nervos a flor da pele. Mas nenhum católico partiu para um repúdio físico, nenhum. Nada de contra-atacar fisicamente, pedra, bomba, nada. Apenas indignação e humilhação promovidos por parte de quem vive exigindo direitos, liberdades e privilégios.
Continue imaginando e você verá essa mesma mídia silenciosa fazendo barulho nas primeiras páginas e nos melhores horários. Bastaria dez, apenas dez. Se dez católicos resolvessem fazer aquele grupo parar a força, o caos se instalaria, a imprensa apareceria e as manchetes, como já estamos cansados de saber, seriam: “Jovens católicos têm ataque de homofobia e agem com violência contra gays”, ou essa: “Milhares de católicos homofóbicos atacam minoria gay”.
Decepcionante. E preocupante. Mas é assim que é. Não entro e nunca entrarei nos méritos dos direitos. Cada cidadão tem deveres e direitos. As mesmas leis, no entanto, asseguram minha liberdade de crer e professar minha fé, de crer e educar meus filhos no caminho do Senhor. Templos, eventos que priorizam a fé, minha casa, tudo isso não pode ser invadido sob o manto banalizado da “liberdade de expressão”. É preciso ter respeito e, aqueles que desrespeitarem merecem uma consequência legal, e vice-versa.
Babilônia, com sua bagunça e Sodoma, com sua prostituição, tomaram conta da maioria das mentes e das motivações que comandam nosso país. São forças que detém o poder e o exercem seguindo sua agenda declaradamente contra todos os valores da família e da fé judaico-cristã.
Onde isso vai dar? Não sei. O que sei é que o boi pode não saber, mas tem muuuuuuita força. Basta somar. 120 milhões de católicos mais 40 milhões de evangélicos formam 160 milhões de brasileiros sendo agredidos e ofendidos insistentemente por uma mídia que se acha a mais esperta do planeta. Mas o cansaço com tanta baixaria e zombaria vai chegando ao seu limite.
Para se ter uma ideia de como a mídia fechou com as metas da agenda gay, bastou a atleta russa Yelena Isinbayeva emitir sua opinião contrária ao movimento para ser rotulada de exemplo negativo, ou seja, qualquer opinião contrária recebe a censura imediata da mídia que carimba a tudo e a todos os contrários como ultrapassados, preconceituosos e homofóbicos.
Chega de manipulação e manipuladores. E isso vale pra lá e pra cá. Artistas, cantores, apresentadores, jornalistas, ativistas e políticos manipuladores e a serviço deste mundão já cansou. Porém a mesma lista, acompanhada da palavra gospel, também já cansou. As filosofias de Babilônia e Sodoma infectaram muitos entre estes 160 milhões de cristãos levantados pelo IBGE, o que explica nossa desunião e demora em mostrar nossa insatisfação e indignação para aqueles que pensam que poderão manipular tendências e vontades eternamente. Não vão, isso terá um fim.
O mal nosso de cada dia está aí. Mas em Cristo, o pão nosso de cada dia também está aí. O pão da fé, da esperança, da coragem, do ânimo. Prossigamos, manipulações não fazem nem cosquinha frente as bênçãos e promessas do evangelho.
Paz!
- por Edmilson Mendes
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