"Felizes para sempre?" é o nome da nova série que a Rede Globo de Televisão exibe todas as noites, desde o último dia nove, logo após o BBB 15. De novo, só tem o local onde a trama se passa, Brasília.
Mas a Brasília da trama não lembra, nem de longe, a Brasília de céu azul e de sol forte, onde vivi grande parte da minha vida. É tão sombria que mais parece uma cidade fantasma.
Mais sombria do que ela , só a vida dos cinco casais de uma mesma família que compõe o enredo, e que vivem uma das piores infelicidades que se tem noticia, a infelicidade conjugal.
Sabe-se que os livros mais vendidos pelas editoras seculares e evangélicas são aqueles que oferecem alternativas variadas e incomuns para enfrentá-la e superá-la o mais rápido possível.
Lembro-me que em 2012, quando ainda vivia em Brasília, um dos livros mais lidos dos últimos tempos, sobretudo, pelo público feminino solteiro e casado, era o romance erótico "Cinquenta Tons de Cinza", escrito pela britânica E.L. James.
A arte imita a vida. Ou seja, o que se vê e o que se lê faz parte da vida de muitos. Mas, por outro lado, a vida, também imita a arte. E como imita. Só que como o que se imita, é imitado dentro de quatro paredes, é muito raro vir à tona.
E não se deve pensar que apenas os casais que não têm nada a ver com a moral que Deus propõe se deixam seduzir pelas propostas de sexo livre e solto da série da Globo e do livro - e agora filme - de James.
Não é bem assim não. Muitos casais que dizem "Senhor, Senhor", no anseio de tornar a vida sexual mais feliz e, principalmente, mais cheia de prazer, quando estão na cama seguem à risca o que leem e veem no mundo das artes.
Quem tem a mente de Cristo, como temos, sabe que dois seres que vivem como uma só carne, isto é, como marido e mulher não pode fazer na cama tudo o que der na telha, mas só o que a Bíblia não proíbe.
Dentre as coisas que a Bíblia proíbe, implícita ou explicitamente, estão: ménage à trois, swing, adultério, incesto, pedofilia, homossexualidade, prostituição, orgia, sadomasoquismo, necrofilia, bestialidade (Lv 18:22-23).
Se você e o seu cônjuge não querem ser infelizes para sempre, e sempre aqui quer dizer eternamente, que cada um de vocês "saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos, que desconhecem a Deus” (1 Ts 4.3-5, NVI).
