"Mulher, eis aí o teu filho [...] Eis aí a tua mãe..." (Jo 16:26, 27)
* Se há um momento no qual se espera que o homem pense somente em si é a hora da morte.
* Jesus, supenso na cruz, pensou nos outros. Antes [...] que as trevas se espalhassem sobre a terra, Jesus tomou providências em relação a sua mãe.
* Há algo de infinitamente comovente no fato de que jesus, na agonia da cruz, [...] pensasse na solidão de sua mãe durante o tempo em que lhe seria tirado.
* João voltou para estar ao pé da cruz e assistir o sofrimento e à morte do seu mestre. [Ele ] recebeu a missão de cuidar de Maria, como se ela fosse a sua mãe.
* Quando voltou, João aprendeu que quando alguém se aproxima da cruz recebe nova responsabilidade.
* Você teria tomado conta de Maria se Jesus lhe tivesse pedido? "Mas é claro!", você dirá.
* Mas como ter certeza disso? Temos essa mesma oportunidade todos os dias. Somos todos irmãos, irmãs e mães de Jesus (Mc 3:33-35).
* Na cruz, assim como João, somos convidados a assumir o lugar de Cristo no mundo.
* Lá estando, com coração aberto, temos apenas uma pergunta: "Como conseguirei ser suas mãos e seus pés neste mundo?"
* Tomemos lugar ao lado dos que se curvam humildemente e aceitam a responsabilidade que a cruz coloca sobre cada um de nós.
Nessa páscoa, "lembre-se sempre de Jesus Cristo" (II Tm 2:8), "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:9).
P.S.: Tirei o título e todas as frases com asterisco do livro, "Os Brados da Cruz: uma jornada interior do coração de Jesus", escrito por Erwin Lutzer e publicado no Brasil pela editora Vida, em 2003. Usei esse livro como uma das fontes de pesquisa para uma série de mensagens que preguei em uma igreja em São Paulo, na páscoa de 2007.
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