No que tange ao crescimento da igreja precisamos evitar dois extremos. O primeiro deles é a numerolatria, ou seja, a idolatração dos números. O crescimento numérico da igreja a qualquer custo não vale a pena.
Não podemos adotar as técnicas do pragmatismo para buscar o crescimento da igreja. Não podemos mudar a mensagem para atrair as pessoas. Jesus não quer fã, ele quer discípulo.
O segundo extremo é a numerofobia, ou seja, o medo dos números. Aqueles que defendem a tese de que a igreja será sempre pequena para manter a qualidade equivocam-se. Não existe qualidade estéril.
Quando a igreja tem uma vida saudável, ela cresce naturalmente, pois é um organismo vivo. É o corpo de Cristo.
Enquanto a igreja primitiva perseverança na doutrina dos apóstolos, nas orações e na comunhão, o Senhor acrescentava a ela, dia a dia os que iam sendo salvos.
A pergunta certa não é: o que devemos fazer para a igreja crescer, mas o que está impedindo a igreja de crescer.
- Hernandes Dias Lopes