Antes do triste episódio no qual autoridades brasileiras se pronunciaram oficialmente em relação ao conflito na Faixa de Gaza, a imagem do Brasil era maravilhosa em Israel. Em eventos cívicos importantes, nos quais há desfile de bandeiras, a do Brasil sempre sai em segundo lugar, vindo logo depois da bandeira de Israel.
Isso acontece porque o chefe de delegação do Brasil, Oswaldo Aranha é considerado um herói em Israel. Ele foi o responsável pela articulação de votos na ONU, para partilhar os espaços da Palestina - fundamental para a criação do estado de Israel, em 1948.
O reconhecimento do brasileiro em Israel é tão grande que uma rua da capital Tel-Aviv ganhou o seu nome.
Bomba diplomática
O Itamaraty, sob o comando do ministro Luiz Alberto Figueiredo, emitiu uma das notas mais intelectualmente delinquentes de toda a sua história - no caso - sobre o conflito entre o exército de Israel e o Hamas - e com isso, o Brasil envia uma mensagem desnecessariamente hostil a Israel.
Com esta atitude, foi lançada uma bomba que causou a destruição de um relacionamento que levou dezenas de anos para ser contruidos por homens de bem como Oswaldo Aranha.
A imagem do Brasil em Israel passa de herói a terrorista. De herói anão diplomático a anão terrorista: Esta é a imagem dos brasileiros atualmente em Isreal.
Se a posição do governo brasileiro a favor dos terroristas contra Israel fosse reconhecida como apenas um erro e fosse emitido um pedido de perdão até que seria melhor... seria fácil esquecer a “gafe”. Porém o Brasil deixou bem claro a sua posição a favor do terrorismo. Nas capas dos jornais os terroristas estão em festa, pois o Brasil foi ou único a se manifestar contra Israel.
Função equivocada
Se a função da diplomacia brasileira fosse “anã”, seria a de tentar mediar a paz entre os dois lados e não jogar lenha na fogueira estimulando a opinião publica contra Israel. Mas a atitude tomada pelas autoridades brasileiras não agradou aos Judeus e nem aos árabes e muito menos aos cristãos.
Quem conhece a situação do conflito na faixa de Gaza sabe que tanto árabes como judeus querem a paz. rova disso é que Israel foi atacado primeiro e, mesmo assim se esforçou para cessar fogo. Além disso, ordenou que civis palestinos feridos fossem levados a hospitais israelenses para receberem tratamento.
A melhor atitude que qualquer nação que tem influência pode tomar é desistimular a guerra. Porém a decisão tomada pelo Itamaraty foi como jogar gasolina na fogueira.
Nas palavras do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, vemos isso.
“O relativismo moral por trás deste movimento faz do Brasil um parceiro diplomático irrelevante, aquele que cria problemas em vez de contribuir para soluções”, destacou.
Até mesmo o Egito não se posicionou contra Israel. Muitos chefes de países Islâmicos se posicionam a favor de Israel e contra o terrorismo, porém o Itamaraty demonstrou
Efeitos para os cristãos
Todos os cristãos que viajam a Israel sabem que os brasileiros são bem recebidos por lá. Esta situação criada pelo Itamaray é, no mínimo, extremamente desconfortável.
Eu e meus parceiros de ministério temos muitos amigos em Israel, tanto Judeus, como árabes e queremos ajuda-los.
Os terroristas que as autoridades brasileiras acabaram apoiando estão matando milhares de cristãos queimados, crucificados e enforcados. Nada se falou sobre isso em qualquer pronunciamento oficial brasileiro.
Enquanto nossas autoridades se preocupam em criticar Israel, parecem se esquecer que em 2006 o Brasil se absteve de uma resolução que condenava o governo do ditador Omar al-Bashir, do Sudão, pelo massacre de pelos menos 500 mil cristãos em Darfur.
Posicionamento
Como servo de Deus devo tomar uma posição até porque Deus não se agrada de quem fica em cima do muro. Minha posição quanto ao conflito é que haja um cessar fogo imediato e um desarmamento da faixa de Gaza.
Que a ONU assuma levantando uma ajuda humanitária para recontruir Gaza, retire tanto israelitas como terroristas e mantenha a paz na Faixa de Gaza, reconstrua hospitais, escolas e casas para esta povo sofredor.
Efeito espiritual
Israel é o povo escolhido por Deus e ai de quem atacar este povo
Veja em Gênesis 12:1-3
1Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Deus chama Abrão e lhe faz promessas. Pedi aos cristãos para orarmos e intercedermos pelo Brasil, para que não recaia sobre nossa terra a maldição que advem por afrontar o povo de Deus: Israel.
Providências
Como servo do Senhor eu convoco o povo de Deus a reagir quanto a esta situação.
Primeiramente, peço que expressem seu repúdio à atitude das autoridades brasileiras em relação a este pronunciamento recente, exigindo que reconheçam este grande erro diante do governo de Israel.
Também quero, desde já, pedir perdão ao povo judeu por esta atitude ofensiva do nosso governo.
O povo cristão ama o povo de Israel e ora pela Paz desta nação. Respeitamos o direito de Israel de se defender, quando atacado pelo inimigo.
Não concordamos com a atitude “lamentável” de nosso governo atual e vamos orar por uma mudança nos próximos anos. Creio que isto será uma lição para nosso povo lutar para eleger pessoas de Deus nas próximas eleições.
Por Joel Engel