“E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12.2,3)
A confirmação de que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, virá ao Brasil é de fundamental importância. A visita do premiê de Israel é um fato histórico, pois trata-se da primeira vez que uma autoridade desta importância vem ao Brasil desde o renascimento do país em 1948, com a declaração de independência do país do Oriente Médio.
Este momento histórico não marca o início, mas sim a retomada de fortes laços entre as duas nações. Em um capítulo importante de sua história, Israel teve como um dos protagonistas um brasileiro. Oswaldo Aranha, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), foi quem deu o voto decisivo um ano antes (1947) para a criação do Estado-nação israelense. Hoje o Brasil se reaproxima de Israel, o que traz um significado profético.
Porém a ligação entre o Brasil e os judeus é ainda mais antiga. Segundo revista inglesa “Notes and Queries” divulgou em suas páginas em janeiro de 1862, o próprio nome “Brasil” tem suas origens no hebraico, língua utilizada pelos judeus, a partir da palavra barzel, que significa ferro. E para reforçar a teoria, a revista apresentava dois argumentos bastante relevantes: primeiro que o pau-brasil também era conhecido como pau-ferro e também que a expressão “tão duro como o brasil” era corrente na época.
Já escrevi aqui mesmo, em minha coluna, sobre qual a importância desta reaproximação entre Brasil e Israel. Mas devo enfatizar que o Brasil já foi muito beneficiado por sua influência naquela decisão que devolveu aos judeus o direito a ter um lar, a ser um povo soberano. Conforme a promessa de Deus em Gênesis 12.3, que diz: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”.
Com a visita de Benjamin Netanyahu, reacende uma esperança aos nossos corações. Almejamos ver aquilo que “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou o coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9).
Experiência Pessoal
A última vez que estive em Israel, para uma série de compromissos, tive a oportunidade de me encontrar com o Ministro das Comunicações de Israel, Ayoub Kara, momento em que enfatizei que a posição dos antigos governos não refletiam a opinião da sociedade brasileira, que sempre teve amor e respeito por Israel.
Naquela ocasião, já tinha o desejo de trazer uma autoridade israelense ao país, com o objetivo de estreitar relações, promovendo a reaproximação e quebrar todas as maldições que os recentes posicionamentos do país em sua política externa haviam trazido. Isso por conta de uma série de resoluções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) contra Israel com apoio do Brasil.
Mas Deus fez infinitamente mais, levantando em nossa nação um presidente que ama Israel e trazendo o primeiro-ministro ao nosso país, o que nos garante uma nova oportunidade de abençoar aquela nação. E, portanto, é isso o que nós queremos fazer, declarar bênçãos sobre Israel e enfatizar o nosso amor pela Terra Santa.
Sabemos que a partir deste momento, os laços entre Brasil e Israel serão fortalecidos, o que trará bênçãos em todos os níveis. Creio que ao desembarcar no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (28), o primeiro-ministro de Israel estará abrindo janelas de restauração, prosperidade, crescimento e conquistas para o nosso país.
Creio que no momento em que a ex-presidente Dilma Rousseff rejeitou o embaixador de Israel para o Brasil, e então Deus nos levou a decretar o fim daquele governo perverso, algo novo começou a acontecer. O Eterno estava direcionando uma nova oportunidade para nós, na qual poderemos desfrutar dos privilégios de sermos uma nação ovelha, aliançada com Israel.
Considerados a maior economia do mundo, os Estados Unidos, são o país que mais abençoou Israel, e os resultados disso são evidentes. Agora nós, a partir deste momento, veremos um novo tempo em nossa nação, de paz e prosperidade em todos os sentidos. Conforme está escrito: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29.11).
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, já confirmou o encontro com Netanyahu a partir de sua conta no Twitter. A embaixada de Israel também confirmou a reunião, que será no início da tarde, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Um momento que acredito que deveria ser transmitido ao vivo em todas as emissoras de televisão.
Creio que um dos assuntos a ser tratado, que tem gerado grande expectativa, será a promessa de campanha de Bolsonaro, de que promoverá a transferência da embaixada brasileira em Israel, de Tel Aviv, para Jerusalém.
A Palavra de Deus nos diz que Jerusalém “é uma terra da qual o Senhor, o seu Deus, cuida; os olhos do Senhor, do seu Deus, estão continuamente sobre ela, do início ao fim do ano” (Deuteronômio 11.12). Por isso, à medida que nos reaproximamos daquele povo, tomando uma posição de justiça e verdade, também estamos sendo observados pelo Eterno.
Por Joel Engel, pastor, líder do Ministério Engel, em Santa Maria (RS) e fundador do Projeto Daniel, que ajuda crianças órfãs em países da África.
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