Ô palavra difícil de ser pronunciada: perdão. Existem pessoas que pedem desculpas, mas não pedem perdão. Há pessoas que você pode ameaçar matar para que digam perdão, mas elas não fazem isso.
Quando perdoamos alguém libertamos duas pessoas: a que nos ofendeu, pois fica livre da culpa, e a que foi ofendida, que livra-se da mágoa.
O fato de perdoarmos alguém não faz o passado desaparecer, nem garante que nunca mais sentiremos aquele nó na garganta. Perdoar uma pessoa não quer dizer que o que ela nos fez não tenha nos ferido, mas sim que, mesmo que tenhamos ficado magoados, não guardamos rancor no coração e queremos recomeçar o relacionamento.
O verdadeiro perdão exige coragem e fé. Coragem porque muitas vezes não queremos perdoar. Fomos profundamente feridos e no fundo do nosso coração queremos revidar.
É um ato de fé, porque receamos ser magoamos novamente.
O perdão procura, dentro do possível, e com todas as limitações humanas, fazer com que tudo volte a ser como antes.
O perdão liberta ...
"Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou" . (Efésios 4.32)
Jorge Linhares é pastor da igreja batista Getsêmani, em Belo Horizonte (MG). Cursou Estudos Sociais e Teologia. É presidente do "CPEMG" (Conselho de Pastores do Estado de Minas Gerais), vice-presidente do "CIMEB" (Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil), presidente da "Associação de Escolas Cristãs de Minas Gerais" e do "FENASP" (Fórum Evangélico Nacional de Ação Política e Social). O pastor escreveu mais de 100 livros, entre eles o best-seller "Bênção e Maldição", que superou a marca de um milhão de exemplares e foi traduzido para o inglês e o espanhol.
Aprenda mais sobre o valor do perdão lendo o livro Casei Mal
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