A mediocridade é a opção da maioria. Geralmente contenta-se em olhar ao redor e situar-se onde a maioria resolveu fincar raízes. As pessoas avaliam-se pela média. O que importa não é que elas estejam enterrando seus talentos e gerenciando suas vidas e potenciais de modo preguiçoso, o que conta é que estão na companhia de um batalhão incontável de outros medíocres. Eis seu consolo!
R eclama-se da mesmice e da rotina num rompante revoltoso, mas no fundo poucos saberiam representar seus papéis em condições adversas. No fundo prefere-se o velho e desbotado bordão que já se sabe de cor. Se o roteiro for alterado tudo para, porque ninguém aprende a improvisar na escola da mediocridade.
O bviamente preferimos o conhecido ao desconhecido, a comodidade ao relento, o raso ao profundo, o urbano ao ermo. Nos domínios do raso nos sentimos seguros, no controle... É fácil se mover em águas rasas. Comumente negociamos segurança por felicidade, entregamo-nos à mediocridade em troca de uma paz duvidosa...
E m terreno conhecido damos passos firmes sem a preocupação comum que nos assalta quando nos movemos em situações pouco familiares. Assim o medo do novo e o apego ao previsível vai nos roubando as oportunidades de explorar o outro lado da rua, a outra rua, o outro bairro... Pena!
Luiz C. Leite é pastor, psicanalista, administrador de empresas, conferencista e escritor. Autor de "O poder do foco", editora Memorial; e "A inteligência do Evangelho", editora Naós; além de vários títulos por publicar.
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