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Até onde a Igreja deve se envolver com a política?

Por enquanto, a eficiência e honestidade é tudo o que devemos esperar de um governante.

fonte: Guiame, Ubirajara Crespo

Atualizado: Quarta-feira, 11 Março de 2020 as 1:46

(Foto: Getty)
(Foto: Getty)

Salmos 102: 15. Todas as nações temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra temerão a sua glória.

Esta será uma situação imposta e não voluntária e acontecerá durante o MILÊNIO, conquistada pelo nosso General que é Cristo e não mediante alianças políticas espúrias. Por enquanto, a eficiência e honestidade é tudo o que devemos esperar de um governante. Esta posição tem sido, até agora, conquistada com malabarismos éticos, negociações espúrias e promessas, que os políticos não estão dispostos a cumprir. Se, porém, o candidato for movido pela Palavra de Deus, melhor.

Este tipo de candidato tem como seus inimigos a desonestidade e algumas religiões de mistério. Do tipo que se transformaram em grandes incógnitas indecifráveis.

Já tivemos presidentes membros dos mais diversos grupos religiosos, pois o país em que vivemos é uma grande diversidade ideológica. Hoje, Deus só faz aliança com a Igreja e não com nações. Ele não prometeu nenhum domínio neste mundo para a Igreja como prometeu para a nação de Israel. Esta, porém, devido ao seu “atolamento" na lama deste mundo, perdeu, temporariamente, esta posição.

A aliança entre Jeová e Israel promete seu retorno ao lugar de honra que lhe pertence como cabeça das nações. Há, porém, uma nova aliança com o Corpo de Cristo, a Igreja, que não inclui o domínio deste mundo. Ela é construída com pessoas aliançadas com Jesus e não é feita com tijolo.

Fora Israel, não existe nação de Deus, mas existem pessoas de Deus. Só veremos novamente a Aliança ser feita com uma nação, quando Israel for restaurado.

Para a Igreja não foi dada nenhuma ação política, pois esta posição foi furtada pelos partidos. O mundo jaz no maligno, disse Jesus.

A Igreja é um carro que corre em uma pista diferente das pistas construídas pelo sistema mundano, cujo príncipe é o Diabo, como disse o próprio Jesus.

Nosso destino e o nosso modo de andar é diferente do destino e do "modus operandis" do mundo. Saímos do mundo e nossa maior missão é furtar pessoas do mundo para Jesus, e não dominá-lo.

A participação de um cristão em partidos políticos não é uma derrapada pecaminosa, desde que o faça dentro da ética cristã. Precisa ser o tipo de luz que mostra onde e como deve ser feita uma faxina ética. Onde quer que estejamos, nossa missão é resgatar pessoas do Reino das Trevas para o Reino do Filho do seu amor.

Creio que alguns dos nossos irmãos são chamados para a carreira política, mas sem atolar no lamaçal da incoerência e sem tentar a vitória a qualquer custo. Alguém precisa se apegar à verdade, se infiltrar na sujeira enquanto vive para Deus.

Presentear a Jesus com uma Igreja santa, sem ruga e imaculada é tudo que devemos fazer.

Efésios 4: 11-15. E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de pessoa madura, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como crianças, arrastados pelas ondas e levados de um lado para outro por qualquer vento de doutrina, pela artimanha das pessoas, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.

Que tal você ajudar a fazer isso?

Por Ubirajara Crespo, pastor, conferencista, editor, autor das notas de rodapé da Bíblia do Guerreiro e dos livros “Qual o limite para o sofrimento” e “Rota de colisão”.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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