Antes de liberar você para a leitura deste texto, é preciso lembrar, que ele foi escrito diretamente para Ciro. Não requisite isso para si, pois senão poderá ter uma desagradável surpresa. O endereço do destinatário óbvio, é o exército de Ciro. Deus prometeu a este exército, que liberaria o caminho para chegar até Jerusalém, e que ninguém poderá impedi-lo. Às vezes Deus usa a força de nosso inimigo para nos disciplinar. Isto acontece principalmente quando preferimos jogar a culpa de nossos erros no Diabo. Pecado deve ser admitido e confessado e não explicado.
Isaías 45: 1,2. Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para submeter as nações diante dele, para desarmar os reis, e para abrir diante dele os portões, que não se fecharão: “Eu irei adiante de você, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei os portões de bronze e despedaçarei as trancas de ferro.
O próprio Deus, para executar uma tarefa de livramento, libertou Israel de um jugo, que se prolongou por dezenas de anos, jugo este, que foi iniciado com o cativeiro na Babilônia e perda da posse da Terra.
Deus levanta libertadores, nem sempre simpáticos, para limpar o nosso caminho tirando da nossa frente, tudo o que impede a nossa caminhada. Às vezes, a pessoa que ele precisa tirar, primeiro, somos nós mesmos, agiu assim com Israel, ao tirar do palco a nação de a Israel, mas apenas provisoriamente. Logo voltaria para cumprir sua missão de dar ao mundo o seu Messias. Em nós construiu um Novo Homem, crucificando a Velha Natureza e nos tornando novas criaturas. O processo de reconstrução pode ser longo e dolorido, dependendo do nível de contaminação da nossa carne e da dureza de nosso coração.
Para alcançar seu intento, com Israel, Deus levantou uma nação, que destruía a memória das nações conquistadas, derrubando seus templos, sua biblioteca e levando embora os mais sábios. Nabucodonosor foi um ímpio usado por Deus para disciplinar fortemente ao seu povo. A força da batida será sempre proporcional à dureza da nossa pele. Quando Deus bate, dói, mas não destrói.
Pecado pode até ser confessado, mas isto nem sempre significa que foi abandonado.
Por Ubirajara Crespo, pastor, conferencista, editor, autor das notas de rodapé da Bíblia do Guerreiro e dos livros “Qual o limite para o sofrimento” e “Rota de colisão”.
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