O presidente dos EUA, Joe Biden, fará uma viagem para o Oriente Médio entre os dias 13 a 16 de julho, passando por Israel, Cisjordânia e Arábia Saudita.
Biden primeiro se reunirá com os líderes israelenses, depois programou visitar o memorial do Holocausto Yad Vashem e a Jerusalém Oriental, conforme a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Um alto funcionário do governo Biden também informou a repórteres que, provavelmente, ele visitará um sistema de defesa antimísseis financiado pelos EUA, em Israel, para destacar os esforços da Casa Branca.
Biden também “discutirá sobre inovações entre os dois países que usam tecnologias a laser para derrotar mísseis e outras ameaças aéreas”.
Uma autoridade israelense disse ao The Times of Israel que Biden se reunirá com o primeiro-ministro Naftali Bennett, o presidente Isaac Herzog, o ministro das Relações Exteriores Yair Lapid e o ministro da Defesa Benny Gantz.
Acordos de Abraão
O funcionário do governo disse ainda que a visita a Israel também se concentrará na “crescente integração do Estado judeu na região por meio dos Acordos de Abraão.
O tratado de paz e normalização conhecido por “Acordos de Abraão” trata das relações diplomáticas entre Israel, Bahrein, Marrocos e Emirados Árabes Unidos, assinado no dia 15 de setembro de 2020, mediado pelos EUA.
O acordo conta com a criação de um novo fórum estabelecido pelo governo Biden que inclui os EUA, Emirados Árabes Unidos, Israel e Índia.
“Os líderes discutirão ainda a crise de segurança alimentar e outras áreas de cooperação entre os hemisférios onde os Emirados Árabes Unidos e Israel servem como importantes centros de inovação”, de acordo com o The Times of Israel.
Mais sobre a visita de Biden
Bennett saudou o anúncio da Casa Branca, dizendo em comunicado que a visita “aprofundará as relações especiais, bem como a parceria estratégica entre os países e o compromisso dos Estados Unidos com a segurança e estabilidade de Israel e da região”.
O primeiro-ministro israelense também elogiou a decisão de Biden de visitar a Arábia Saudita “e seus esforços para fortalecer os interesses comuns dos estados e expandir a paz regional”.
O funcionário do governo disse que Biden e Abbas discutirão “as maneiras pelas quais podemos reacender um novo horizonte político que possa garantir medidas iguais de liberdade, segurança, prosperidade e dignidade para israelenses e palestinos”.
Biden disse no domingo (12) que sua visita à Arábia Saudita também abordará a segurança nacional de Israel.
Depois de prometer durante sua campanha presidencial tratar a Arábia Saudita como um “estado pária”, Biden trabalhou mais recentemente para estreitar os laços com Riad no contexto da invasão russa da Ucrânia.
As sanções internacionais lideradas pelos EUA contra Moscou levaram a picos dramáticos nos custos do petróleo e tem pressionado os sauditas a ajudar a compensar produzindo mais petróleo para substituir o petróleo russo sancionado.
