
O Dia da Memória do Holocausto é celebrado nesta quinta-feira (24) em diversos países, onde são realizadas cerimônias e atividades educativas para lembrar os cerca de seis milhões de judeus assassinados pelo regime nazista, há 80 anos.
Em Israel, o país parou nesta manhã ao som de sirenes que tocaram por dois minutos em homenagem aos judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
Em cidades como Jerusalém e Tel Aviv, o silêncio foi respeitado, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros líderes depositaram coroas de flores no Yad Vashem, o Memorial Nacional do Holocausto.
O trânsito foi interrompido enquanto as pessoas deixavam seus veículos e inclinavam a cabeça em respeito. Na Praça Dizengoff, em Tel Aviv, famílias dos reféns atuais levantaram fotos de seus entes queridos ao som da sirene.
Campo de concentração
O dia solene também é destacado por cerimônias e eventos memoriais realizados em escolas e centros comunitários.
Eventos fora de Israel também marcam o Dia da Memória do Holocausto, como a Marcha dos Vivos na Polônia, que reúne sobreviventes do Holocausto, seus familiares, líderes globais e estudantes. O evento também teve a presença presidente israelense, Isaac Herzog.
A caminhada simbólica foi realizada no antigo campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, para promover a memória das vítimas e a educação sobre os perigos da intolerância e do antissemitismo.
Sobreviventes
A Autoridade para os Direitos dos Sobreviventes do Holocausto informou nesta quarta-feira que atualmente 120.507 sobreviventes do Holocausto residem em Israel, representando uma diminuição de quase 10% em comparação com o ano anterior.
A agência oficial israelense apresentou esses dados em um relatório ao Parlamento de Israel, pouco antes do início das celebrações do Dia da Memória do Holocausto.