Evangélicos vão às ruas do Quênia em apoio ao Estado judeu: "Sem Israel, não há Messias"

Centenas de cristãos participaram da “Marcha por Israel” na capital Nairóbi, na terça-feira (7), que marcou os dois anos do ataque terrorista do Hamas à civis israelenses.

fonte: Guiame, com informações de The Times of Israel e Jewish News Syndicate

Atualizado: Quinta-feira, 9 Outubro de 2025 as 11:25

Centenas de cristãos manifestaram apoio ao Estado de Israel. (Foto: Reprodução/YouTube/When You See These Things).
Centenas de cristãos manifestaram apoio ao Estado de Israel. (Foto: Reprodução/YouTube/When You See These Things).

Cristãos foram às ruas da capital do Quênia em apoio ao Estado de Israel, na última terça-feira (7), que marcou os dois anos do ataque terrorista do Hamas à civis israelenses em 7 de outubro de 2023.

A "Marcha por Israel" reuniu centenas de evangélicos em Nairóbi, em uma demonstração pública de solidariedade ao povo de Israel. O movimento foi organizado em conjunto pelaIgreja de Celebração do Rei Jesus, a Iniciativa África-Israel, a Fundação Aliados de Israel e os Pais da Fé do Quênia.

Os manifestantes iniciaram a marcha pela manhã. Carregando bandeiras do Quênia e de Israel, eles caminharam pelo Distrito Central de Negócios de Nairóbi, acompanhados por uma banda marcial.

"Peço a Sua Excelência, o presidente, que proteja a relação entre o Quênia e Israel, pois é uma relação de aliança e de longa data", apelou o bispo Dennis Nthumbi, diretor da Fundação Aliados de Israel para a África, em discurso no evento.

Ele criticou o governo por votar contra Israel nas Nações Unidas. "Os embaixadores na ONU estão deturpando os eleitores quenianos votando contra Israel, e nenhum embaixador pode romper o relacionamento do Quênia com Israel. Nossa amizade com Israel não pode ser cortada por políticos ou embaixadores", afirmou.

Outros líderes cristãos que participaram da Marcha ressaltaram que o cristianismo se originou em Jerusalém e que a Igreja ainda está ligada espiritualmente a Israel.

“Sem Israel, não há Messias. E sem Israel, não podemos encontrar nossa herança", declarou um líder.

A marcha terminou depois do meio-dia com um momento de oração. Os cristãos intercederam pelo governo de Israel, pelos reféns que ainda estão em cativeiro e suas famílias e pediram a paz em todo o Oriente Médio.

"Estamos aqui para declarar que Israel não está sozinho. Continuaremos a apoiá-los”, declarou o bispo Paul Karanja, fundador da Igreja de Celebração do Rei Jesus, em entrevista ao canal local Elevate TV.

Um representante norueguês da Iniciativa África-Israel também esteve presente na Marcha e afirmou: “Sou da Noruega e apoio Israel. Acredito que qualquer um que abençoe Israel, como diz a Bíblia, é abençoado. Acho que deveria estar no coração de todo cristão apoiar Israel".

 

Os organizadores do evento informaram que planejam realizar marchas pró-Israel em outros países africanos, com líderes cristãos apoiando a iniciativa.

"Queremos encorajar outros países a se unirem e fazerem o que fizemos. É hora de todos nós estarmos à altura da ocasião e apoiarmos Israel”, disse Dom Karanja.

A Marcha por Israel no Quênia contrastou com os protestos anti-Israel realizados no mesmo dia em toda a Europa e na Austrália.

A manifestação aconteceu em meio a um intenso conflito diplomático entre apoiadores e críticos do Estado judeu na África. 

Enquanto a África do Sul se tornou um dos críticos mais ferozes de Israel, outros países africanos passaram a apoiar o povo israelense.

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