
O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, com sua primeira fase iniciada em 19 de janeiro, resultou na troca de 24 reféns israelenses por centenas de presos palestinos, até o momento.
Além da liberação dos reféns vivos desde o início do cessar-fogo, Israel também exige o retorno dos restos mortais para as famílias judias. No entanto, a tragédia que marca a luta pela liberdade de Shiri, Kfir e Ariel Bibas, uma mãe e seus dois filhos, que foram mortos pelos terroristas em Gaza.
Kfir Bibas foi sequestrado quando tinha 8 meses e meio, sendo o mais jovem dos 251 reféns feitos pelo Hamas. Seu irmão Ariel tinha 4 anos na época.
A entrega dos corpos da família Bibas acontece nesta quinta-feira (20), com além do idoso Oded Lifschitz, um idoso e outro refém morto em cativeiro pelos terroristas, que montaram um verdadeiro “palco” em Gaza, com dezenas de câmeras filmando a ação.
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Segundo a CNN Brasil, os militares israelenses, atendendo ao pedido das famílias, planejaram realizar uma breve cerimônia fúnebre antes de enviar os corpos a um laboratório para identificação formal por meio de DNA, um processo que pode levar até dois dias. Somente após a conclusão dessa identificação, as famílias serão notificadas oficialmente.
Enquanto o acordo de cessar-fogo está em andamento, o cenário continua incerto para muitas famílias, com a entrega dos corpos de reféns se somando às histórias de sofrimento e perda.
A família Bibas tornou-se um símbolo da tragédia dos reféns israelenses capturados em 7 de outubro de 2023. O pai dos dois meninos, Yarden Bibas, de 35 anos, foi libertado em 1º de fevereiro.
A primeira fase está programada para terminar no início de março.