Irã exibe míssil com 'morte a Israel' escrito na lateral

“Caso alguém tenha alguma dúvida, a mensagem é clara”, disse um funcionário não identificado do Ministério das Relações Exteriores do Irã.

fonte: Guiame, com informações de Jerusalém Post

Atualizado: Quinta-feira, 9 Fevereiro de 2023 as 11:26

Míssil iraniano. (Foto: Captura de tela/Twitter Tasnin News Agency)
Míssil iraniano. (Foto: Captura de tela/Twitter Tasnin News Agency)

A Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã revelou um míssil com as palavras "morte a Israel" escritas na lateral em hebraico, na quarta-feira (8), de acordo com a agência estatal de notícias Tasnim.

O míssil foi apresentado em uma exposição de armas iranianas em Isfahan, uma semana depois que um ataque de drone israelense danificou uma fábrica de armas na cidade.

A mídia iraniana informou inicialmente que o ataque não causou nenhum dano significativo, mas relatórios da inteligência ocidental disseram que o ataque foi um "sucesso fenomenal".

Posteriormente, foi relatado que o ataque foi realizado pelo Mossad — serviço secreto do Estado de Israel, com sede em Tel Aviv. Alguns dias depois, o Irã culpou publicamente Israel pelo ataque e jurou vingança.

Exposição de armas e provocação

A conta oficial da agência de notícias iranianas  Twitter um vídeo em seu canal com fotos de uma série de armas em uma exposição pública em Isfahan. 

Além do míssil "morte a Israel", a exposição apresentava uma coleção de outros mísseis, drones e veículos militares.

Conforme o Jerusalem Post, não ficou claro se o míssil está realmente operante ou se foi apenas uma demonstração de força em forma de provocação. 

Um funcionário não identificado do Ministério das Relações Exteriores disse à Ynet que “caso alguém tenha alguma dúvida, a mensagem é clara”.

‘Ponto de discórdia’

Os drones iranianos têm sido um ponto de discórdia para o Ocidente, já que o regime islâmico tem fornecido drones à Rússia para o andamento da guerra contra a Ucrânia.

Investigações de drones derrubados pelos militares ucranianos revelaram que muitos dos componentes foram fabricados por nações ocidentais, e alguns até israelenses.

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