
Cristãos de todo o mundo têm se reunido em Jerusalém para interceder, adorar e buscar o coração de Deus não apenas por Jerusalém, mas também pelas nações. O evento, organizado por Tom e Kate Hess, através da Casa de Oração de Jerusalém para Todas as Nações (JHOPFAN), começou em 22 de setembro e vai até 6 de outubro.
Em meio aos momentos de oração e adoração, um destaque especial foi dado ao Brasil. Com palavras proféticas e testemunhos, líderes brasileiros, como o pastor Joel Engel e a cantora Ana Paula Valadão, levantaram um clamor diante das nações, pedindo a Deus transformação para o país.
O anfitrião do encontro, Tom Hess, abriu o momento de oração pelo Brasil com uma visão que ele disse ter recebido de Deus sobre a América Latina.
“O Senhor me mostrou que Ele quer trazer um mover de avanço que vai da Bolívia para Honduras, depois para o México, da Nicarágua para Cuba e até o Brasil. Haverá um grande avivamento, porque existem muitos cristãos na América Latina, mas, em muitos lugares, eles ainda enfrentam governos corruptos e injustos. Nós damos graças a Deus pelo que Ele já está fazendo.”
Para Hess, o Brasil tem um chamado especial que não pode ser ignorado:
“As duas maiores comunidades evangélicas em crescimento no mundo hoje estão na China e no Brasil. Nós amamos o Brasil e cremos que o próximo ano será um tempo de avanço para a nação. Antes da pandemia, o Brasil foi o país que mais visitou nossa Casa de Oração em Jerusalém, até mais do que os chineses e os norte-americanos.”
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Ele destacou ainda o papel de liderança que a igreja brasileira já exerce e continuará a exercer:
“O Brasil deve assumir uma posição de liderança, porque já lidera no crescimento da igreja e no envio de missionários. Os maiores movimentos evangélicos estão no Brasil — e haverá ainda mais avanço. Cremos que haverá uma mudança significativa em muitos governos latino-americanos. Vemos uma restauração profética de todas as coisas, preparando o caminho para a vinda do Rei da Glória, Jesus Cristo.”
Testemunho marcado por Jerusalém
Entre os brasileiros presentes, Ana Paula Valadão trouxe uma mensagem marcada por memórias e experiências com Deus em Israel.
Ela relembrou o momento em que descobriu a gravidez de seu segundo filho, Benjamim, durante uma das convocações de oração em Jerusalém:
“Entrei no quarto do hotel e vi flores vermelhas na cama e uma caixinha com um teste de gravidez que meu marido havia deixado. Eu pensei: o quê? Eu não era fértil. Já tinha meu primeiro filho, Isaque. Mas a única vez que meu marido comprou um teste — em Jerusalém — foi positivo! Pode acreditar? Ele entrou na farmácia sem falar hebraico, dizendo apenas ‘pregnant test’ (teste de gravidez'). E deu positivo, em Jerusalém.”
Ela contou ainda como o nome do filho foi confirmado:
“No mesmo dia, perguntei a um motorista judeu o que significava dar o nome Benjamim a um filho. Ele respondeu: ‘é o último’. Entendi que seria meu último filho, o cumprimento da promessa de Deus.”
Ana Paula também falou sobre os anos difíceis em que enfrentou perseguição espiritual no Brasil, e como Jerusalém e a JHOPFAN foram fundamentais em sua trajetória:
“Em 2015, sofri uma forte oposição no Brasil, fui expulsa e foi muito doloroso. Mas entendemos depois que Deus tinha um propósito. Hoje, quero abençoar as mulheres de Deus: que seus maridos sejam Jacós, e vocês sejam Raquéis, mulheres virtuosas que geram mesmo em meio à dor. Estou declarando: enterrei todos os ídolos da casa de meu pai, e meus descendentes são livres para serem pais da fé para muitas gerações.”
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Mensagem profética sobre o Brasil
Em sua participação, o pastor Joel Engel declarou estar ali não apenas como indivíduo, mas representando toda a nação brasileira diante de Israel.
“Enquanto eu preparava a mensagem, Deus falou comigo: ‘Você não precisa fazer mais nada, a não ser chorar pelo Brasil e gerar, gerar, gerar…’. Em nome do Brasil, rejeitamos todo decreto do inimigo. Todo ato do governo brasileiro contra Israel nós quebramos hoje aqui, em nome de Jesus! Declaramos: o Brasil ama Israel!”, afirmou.
Engel compartilhou uma leitura profética baseada na gematria hebraica, explicando os significados ocultos das letras do nome “Brasil”:
B (Bate): casa, filho.
R: cabeça, liderança.
A: unidade, força.
S: espada, guerra espiritual.
I: mão de Deus, mover divino.
L: cajado, autoridade.
Ao comparar com o nome Israel, que traz símbolos como a mão de Deus, o fogo da presença e o cajado de autoridade, Engel declarou:
“Israel libera o fogo da presença, e o Brasil empunha a espada profética. Assim, recebemos o fogo de Israel, tomamos a espada e arrancamos a cabeça do gigante!”
O pastor também fez um gesto simbólico em nome de todo o Brasil: “Eu sou o Brasil, e em nome da nação eu peço: Israel, perdoe o Brasil por ter rejeitado vocês. E ao receber esse perdão, levaremos para a nossa nação. Pedimos a Deus: retire o governo maligno e estabeleça sobre o Brasil um governo de Deus!”
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