Nações que se opõem a Israel podem sofrer “prejuízos espirituais”, alerta pastor

Diante do crescente antissemitismo global, o pastor Joel Engel adverte sobre os perigos espirituais para as nações que se opõem a Israel, destacando as consequências graves dessa postura.

fonte: Guiame, Luana Novaes

Atualizado: Sexta-feira, 9 Fevereiro de 2024 as 11:20

(Foto: Levi Meir Clancy/Unsplash)
(Foto: Levi Meir Clancy/Unsplash)

Diante do crescimento alarmante do antissemitismo no mundo, o pastor Joel Engel destaca os riscos espirituais para as nações que se posicionam contra Israel, alertando para as graves consequências dessa postura.

“A primeira nação a cair por causa da perseguição aos judeus foi o Egito, que anos depois, nunca mais se levantou. Da mesma forma, outras nações que se levantaram contra Israel quebraram”, disse Joel Engel ao Guiame.

O pastor explica que o antissemitismo, ou seja, a hostilidade contra os judeus, existe desde os primórdios bíblicos. “Em Gênesis 12:3, Deus dá um decreto a Abraão: ‘Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem’. Por que Deus fala isso? Porque ele sabe o ciúme que a descendência de Abraão despertaria”, observa. 

“Desde a rebelião dos anjos, quando Lúcifer desejou o lugar de Deus, Satanás é movido pelos ciúmes. Esse ciúme é espiritual. Os espíritos malignos comandados por Lúcifer fizeram tudo para derrubar Adão, devido à sua posição de governo na Terra. Isso acompanha toda a história bíblica — aqueles que são escolhidos por Deus despertam ciúmes”, acrescenta.

E continua: “Ismael, o filho mais velho de Abraão com a escrava, teve ciúmes de Isaque, o filho da promessa. Isso gerou a guerra que nós vemos em curso — os descendentes de Ismael odeiam os descendentes de Isaque. É um ódio gratuito e que não termina nunca, porque embora Deus tenha abençoado a descendência de Ismael, os filhos de Isaque foram escolhidos.”

O pastor menciona outros casos bíblicos onde houve ciúmes, como Esaú e Jacó, José e seus irmãos, e Davi e Saul. “O preço da benção é sofrer com os ciúmes daqueles que não receberam, e isso é algo espiritual”, reforça.

Este conceito explica uma das bases para o antissemitismo, segundo Engel. “Israel desperta ciúmes de outras nações. Hoje, nós vemos a ONU, por exemplo, agindo de forma muito clara, privilegiando outras nações em detrimento de Israel.”

Engel alerta que “um país que se opõe a Israel pode sofrer os mesmos prejuízos que o Egito sofreu nos tempos do Êxodo.”

“Esse prejuízo, infelizmente, reflete em toda a nação — como por exemplo, falência de empresas, desastres naturais, problemas sociais — porque há um decreto: aqueles que amaldiçoarem a descendência de Abraão, seriam amaldiçoados.”

É preciso despertar, pelas futuras gerações

Uma mensagem que Engel tem para os cristãos dos dias atuais é: “é preciso que a Igreja acorde!”

“Lembre-se que nas pragas do Egito, a pior de todas atingiu os filhos. Os nossos filhos podem sofrer por esse terrível pecado”, alerta.

O pastor menciona o texto bíblico de Oséias 4:6, que diz: “O meu povo é destruído por falta de conhecimento. ‘Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes. Uma vez que vocês se esqueceram da lei do seu Deus, eu também me esquecerei dos seus filhos.’”

Engel então explica: “Os líderes precisam se fundamentar neste conhecimento: aquele que rejeita Israel será desprezado. Muitos pastores, por ignorância, pensam que ao defender Israel, estão judaizando a igreja. Mas é com essa nação que Deus fez a conexão de unir o divino com o homem. Quem irá pagar pela falta de conhecimento sobre isso são os nossos filhos, com o espírito de comunismo e ateísmo atuando no mundo de forma aberta. Se nos calarmos hoje, até as pedras clamarão e nossos filhos pagarão essa conta.”

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