Família cristã pede justiça após menina de 6 anos ser abusada por muçulmano no Paquistão

A criança foi abusada após uma aula de reforço escolar pelo irmão de sua professora.

fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

Atualizado: Quinta-feira, 18 Dezembro de 2025 as 1:25

Imagem Ilustrativa. (Foto: Unsplash/Windah Limbai)
Imagem Ilustrativa. (Foto: Unsplash/Windah Limbai)

Uma família cristã está pedindo justiça após um muçulmano abusar sexualmente de uma menina de 6 anos na última semana, no Paquistão.

Saleem Masih, que trabalha como pedreiro e é membro da igreja do Exército da Salvação, contou que sua filha fazia aulas particulares na casa de uma família muçulmana, com a irmã de um jovem de pouco mais de 20 anos chamado Muhammad Uzair Riaz Dogar.

No dia 10 de dezembro, a filha de Masih estava tendo aula na casa onde estudava havia quase quatro meses, em Jaranwala, no distrito de Faisalabad, província de Punjab. Porém, a professora deixou a menina e outros alunos sob os cuidados do irmão mais novo enquanto realizava tarefas domésticas.

“O acusado permitiu que todos os estudantes muçulmanos saíssem, exceto minha filha, a quem ele então levou à força para outro quarto e estuprou”, disse Masih ao Morning Star News.

Quando a menina não voltou para casa, a mãe foi buscá-la e a encontrou “sentada perto da casa de Dogar, chorando de dor, com as roupas encharcadas de sangue”.

“Minha esposa ficou desesperada quando minha filha lhe contou que o acusado a havia violentado. Ela não conseguia nem andar e minha esposa teve que carregá-la para casa”, relatou Masih.

Ameaças de muçulmanos

Conforme o pai, eles chamaram a polícia, que levou a menina para um hospital, onde o exame confirmou que ela havia sido abusada pelo muçulmano.

Dogar foi detido, mas sua família vem pressionando os cristãos com ameaças para que cheguem a um acordo, forçando-os a deixar sua comunidade:

“Eles ameaçaram que, se não chegássemos a um acordo com eles, tornariam nossas vidas miseráveis ​​e ninguém nos apoiaria”.

No entanto, Masih afirmou estar determinado a continuar buscando justiça para sua filha, apesar das ameaças e intimidações.

“Os muçulmanos acham que podem cometer qualquer crime contra nós, e ninguém ousaria se opor a eles”, explicou ele. 

“O mesmo acusado já havia agredido outra garota cristã da aldeia, mas a família dela se calou por causa das ameaças. Mas não vamos recuar em nossa luta, aconteça o que acontecer”, acrescentou.

Ameaça a segurança da família cristã

Masih informou que a família recebeu assistência jurídica da organização Christians' True Spirit (CTS), além de abrigo e encorajamento para se posicionarem contra os muçulmanos.

“Muitas famílias cristãs pobres tendem a evitar tomar medidas legais contra seus poderosos opressores por medo do estigma social e de ameaças às suas vidas, mas ficamos encorajados pela determinação da família Masih em defender sua filha”, disse a diretora executiva da CTS, Katherine Sapna.

Diante das ameaças contra a família cristã, a CTS decidiu mantê-los afastados de sua casa até que a polícia apresente uma acusação formal à Justiça.

“É lamentável que esta família tenha sido forçada a se mudar de sua aldeia poucos dias antes do Natal. No entanto, achamos importante mantê-los em segurança para que a família e os amigos do acusado não possam forçá-los de forma alguma a chegar a um acordo”, concluiu Katherine.

O Paquistão, cuja população é composta por mais de 96% de muçulmanos, ficou em 8º lugar na Lista Mundial de Vigilância 2025 da missão Portas Abertas, que classifica os países onde é mais difícil ser cristão.

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