Uma jovem cristã no vilarejo de Luwooko, no leste de Uganda, foi emboscada, estrangulada e severamente espancada por um grupo islâmico radical por compartilhar o Evangelho com muçulmanos em sua área, que posteriormente nasceram de novo.
Lydia Nabirye, de 23 anos, diz que foi atacada em 7 de abril de 2020 depois de visitar uma ex-muçulmana na vila de Bukolwa que estava de luto pela perda de um filho que havia morrido.
“Eles me deram um tapa e outros me bateram com paus, dizendo que queriam me matar porque eu estava transformando muçulmanos em cristãos”, disse ela.
Os vizinhos ouviram o grito de Lydia e imediatamente chamaram a polícia.
“Os agressores fugiram quando os policiais chegaram”, afirmou Lydia, três dos quais ela conseguiu identificar.
Falando ao jornal Christian Persecution Watchdog Morning Star News, dos EUA, Nabirye disse que compartilhou sua fé com uma jovem muçulmana no início de março que posteriormente se tornou cristã.
A ex-muçulmana não identificada pelo Morning Star News por razões de segurança, recebeu ameaças de sua família muçulmana devido à sua nova fé, então a família de Lydia deu-lhe refúgio em sua casa, onde seis outros ex-muçulmanos estão hospedados devido a ameaças, contou.
O pai de Lydia, Paul Kaikiya, um evangelista, está com muito medo de um possível ataque novamente.
“Quando conheci Lydia em sua casa em 14 de abril, ela ainda sentia dores devido a ferimentos múltiplos - ferimentos na cabeça, olho direito e mão esquerda”, disse uma fonte local ao Morning Star News.
“No momento, o pai de Lydia está com muito medo de um possível ataque. Os muçulmanos na aldeia de Luwooko juraram ferir Kaikiya. A família precisa de orações neste momento difícil, especialmente pela segurança e proteção dos crentes de origem muçulmana”, acrescentou a fonte.
Mais ataques
Em outro lugar na vila de Odwarata, uma ex-muçulmana, Sylvia Shamimu Nabafa, 27 anos, também está se recuperando de ferimentos depois que sua família a espancou por se tornar cristã.
“Eu me vi na cama do hospital no Centro de Saúde de Palissa”, disse ela.
Sylvia colocou sua fé em Cristo em janeiro deste ano, e esteve frequentando os serviços religiosos secretamente por cinco semanas.
No entanto, quando ela estava saindo da igreja em 16 de fevereiro de 2020, um vizinho muçulmano a viu e relatou a seu pai, Haji Juma Suleiman, Sylvia disse durante uma entrevista ao Morning Star News.
Naquela noite, seu pai perguntou se ela era cristã, disse Sylvia, que na época estava grávida de cinco meses.
“Eu não respondi. Ele começou a me bater com chutes e golpes”, contou a mulher ao Morning Star News. “Ele então pegou um objeto contundente e atingiu minha perna direita. Comecei a sangrar, e a próxima coisa que eu sabia, me encontrei na cama do hospital no Centro de Saúde de Palissa.”
Sylvia recebeu alta após seis dias no hospital, em 22 de fevereiro. “O médico disse que o feto está bem”, relatou a cristã ao Morning Star News.