Há aproximadamente três meses, os missionários da Missão em Apoio à Igreja Sofredora - MAIS estão em Guiné-Bissau para ampliar o projeto iniciado pelo Ministério Filhas de Sara.
Neste primeiro momento os desafios são a busca por uma casa esposa para abrigar o casal missionário, obreiros nativos e as meninas atendidas pelo Lar Abigail, que são marcadas por casamento forçada, abandono pelos pais e até mesmo mutilação genital.
Há algumas semanas a equipe da MAIS iniciou o curso de crioulo, principal língua falada no país. Os professores que ministram as aulas são da etnia Balanta, a qual conta com a maior incidência de casamentos forçados de crianças.
Além de aprender o idioma, a equipe está aprendendo mais da cultura e costumes que vão precisar influenciar e transformar.
"Ore por estes desafios, por nossos missionários e pelas jovens que estão e estarão sob nossos cuidados. Ore também pela situação política de Guiné-Bissau, que vive um momento de tensão, após a destituição do primeiro ministro pelo atual presidente, que resultou em muitas manifestações e ameaças. O país tem um regime democrático frágil, em que nenhum presidente completou seu mandato. Ore e invista nos sonhos e planos que temos para o país", pede a MAIS.
