“Não adianta querer frutos de sementes que você nunca plantou”, alerta pastor

Joel Engel faz uma reflexão sobre as bases bíblicas da lei da semeadura e da colheita.

fonte: Guiame, Luana Novaes

Atualizado: Quinta-feira, 28 Novembro de 2024 as 6:30

(Foto ilustrativa: Unsplash/Paz Arando)
(Foto ilustrativa: Unsplash/Paz Arando)

O pastor Joel Engel trouxe à luz os princípios da Lei da Semeadura e da Colheita, em uma mensagem ministrada em Agudo (RS) na última terça-feira (26).

“Você pode escolher o que plantar, mas não pode escolher o que colher. A colheita será sempre o reflexo da semente plantada”, afirmou o pastor.

Engel enfatizou que esta lei é válida para todos, sem distinção. “A lei da semeadura é uma lei universal. Esta lei não faz distinção entre pessoas. Ela é válida para crentes e descrentes, homens e mulheres, jovens e idosos.” 

Ele apontou que muitas vezes, as pessoas esperam colher frutos de sementes que nunca plantaram. “Há quem entre em um casamento esperando que o cônjuge o faça feliz. Isso não funciona. Você precisa decidir plantar felicidade na vida do outro primeiro.”

A Parábola do Semeador

Baseando-se na parábola do semeador em Mateus 13, o pastor Engel destacou os diferentes destinos das sementes, relacionando-os aos tipos de corações que recebem a Palavra de Deus:

Beira do Caminho:

“Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.” (Mateus 13:4). Ele comentou: “Muitas mensagens são roubadas. Quantas vezes preguei aqui e, se eu perguntar, poucos se lembram da minha primeira mensagem. Mas o semeador não para de semear!”

Solo Rochoso:

“Outra parte caiu em solo rochoso, onde não havia muita terra, e logo nasceu, porque não tinha terra profunda.” (Mateus 13:5-6). Engel explicou: “O solo pedregoso representa corações duros, onde a semente não consegue criar raízes profundas.”

Entre os Espinhos:

“Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.” (Mateus 13:7). Segundo o pastor, “quantas vezes as preocupações da vida abafam a Palavra de Deus em nós?”

Boa Terra:

“Outra caiu em boa terra, deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.” (Mateus 13:8). Engel desafiou a congregação: “O seu coração é fértil para receber a Palavra de Deus?”

Ele ainda destacou: “Quem é mais importante, o semeador ou a terra? O semeador! Se a terra não for boa, ele procura outra. Mas o semeador não para. Deus é o semeador, e nós somos a terra.”

Engel reforçou o poder das palavras na vida dos cristãos: “Aquilo que falamos tem o poder de gerar frutos — bons ou ruins. Pergunto a você: o que tem sido gerado através das suas palavras?” Ele trouxe Provérbios 13:3 para ilustrar: “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.”

A colheita é proporcional ao plantio

“A quantidade de sementes que você planta determinará o tamanho da sua colheita. O problema é que há pessoas na igreja querendo colher o que nunca plantaram”.

Ele alertou que “a colheita é proporcional ao plantio” e citou 2 Coríntios 9:6: ‘O que semeia pouco também colherá pouco; e o que semeia com abundância também colherá com abundância.’

Entretanto, Engel lembrou que o tempo da colheita é definido por Deus: “O tipo de semente sou eu que determino. Mas quem determina o tempo de semear é de colher é Deus.”

E fez uma reflexão: “Tudo o que você se queixa na vida é porque não está colhendo — e se não está colhendo, é porque não está plantando. Se não está colhendo paz, amor ou prosperidade, pergunte-se: ‘Eu tenho plantado essas sementes?’”

Veja a pregação completa:

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