
O apresentador Otaviano Costa chorou ao ouvir a cantora Bruna Karla louvar a Deus durante seu programa ao vivo “Melhor da Noite” na Band, na quarta-feira (19).
Em participação especial no novo programa, Bruna cantou suas canções. Logo depois, Otaviano falou sobre o poder que a música possui de ajudar a enfrentar momentos difíceis.
“Ano passado eu quase morri como meu aneurisma da aorta, e eu dediquei muito a minha fé naquele momento de transformação da minha vida, para que eu pudesse ter a força de Deus para enfrentar o que tinha para enfrentar”, revelou ele.
Durante a luta contra a doença, ele foi tocado ao conhecer a canção “A Casa é Sua”, do grupo Casa Worship. Então, Bruna Karla começou a cantar um trecho do louvor acompanhada pela plateia, deixando Otaviano em lágrimas.
“Eu estou emocionado porque eu ouvia essa música todo o santo dia, antes de entrar na cirurgia. E eu nem sabia da existência deles [da Casa Worship] e alguém me disse: ‘Ouve essa música’, eu não sabia se era gospel, se era católica”, comentou.
“Esse é o poder da música, de nos curar, de nos emocionar, de nos transformar. Vocês cantando essa música aqui é um presente de Deus para mim. Estou vivo graças a Deus! Aleluia”, comemorou.
E Bruna comentou: “Você está vivo com esse propósito lindo de levar alegria aos corações, abrindo o seu programa para falar de Deus para que outras pessoas que estejam passando pelo o que você passou, por uma enfermidade ou por um problema sério, digam: ‘Essa casa é sua, fica comigo, me ajuda’”.
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Cirurgia de risco
Em julho do ano passado, Otaviano Costa, de 51 anos, foi diagnosticado com um aneurisma de aorta em estágio avançado e precisou passar por uma cirurgia de emergência de alto risco.
O procedimento levou oito horas. Nesse período, a circulação sanguínea do apresentador foi realizada com a ajuda de um aparelho chamado de máquina de circulação extracorpórea.
“Tiveram de parar meu coração para mexer na aorta. Acordei só no dia seguinte, na UTI, e estava entubado e com os pés e mãos amarrados. Os médicos fazem isso para evitar reações explosivas do paciente, que pode tentar arrancar o tubo. Só conseguia pensar: ‘Eu estou vivo’”, disse ele, em entrevista à Veja.