Um distrito escolar no norte de Utah, Estados Unidos, reconsiderou a decisão anterior de remover a Bíblia das escolas de ensino fundamental e médio, na última terça-feira (20).
No mês passado, as autoridades proibiram a utilização da Bíblia alegando que ela não era adequada para a idade dos menores.
Agora, o Distrito Escolar de Davis determinou que as Escrituras são apropriadas para os alunos e estarão disponíveis em todas as bibliotecas do distrito.
Depois que 70 membros do conselho escolar votaram unanimemente para devolver a Bíblia às bibliotecas distritais, eles reverteram a ordem.
O distrito, localizado ao norte de Salt Lake City, recebeu um pedido em dezembro para que a Palavra de Deus fosse revisada em resposta à lei estadual de "materiais sensíveis" aprovada em 2022, permitindo que os residentes contestassem livros encontrados em escolas e bibliotecas que eles acreditavam ser inapropriados.
O pedido argumentava que a Bíblia é "um dos livros mais cheios de sexo que existem".
Alegação dos responsáveis
O grupo de pais da organização “Utah Parents United”, "deixou de fora um dos livros mais cheios de sexo: a Bíblia", dizia a petição, referindo-se aos esforços dos pais para remover livros sobre sexo, gênero e raça crítica.
“Você sem dúvida descobrirá que a Bíblia não tem valores sérios para menores porque é pornográfica de acordo com nossa nova definição”, escreveram eles.
Segundo a Fox News, na última terça-feira (20), o conselho escolar informou que um comitê de apelação — baseando sua avaliação nos padrões da comunidade — determinou que a Bíblia tem "valor significativo e sério para menores que supera o conteúdo violento ou vulgar que contém".
Na reunião, a vice-presidente do Conselho Distrital, Brigit Gerrard, afirmou que: "A magnitude do valor da Bíblia como obra literária supera qualquer violência ou palavrões que possam estar contidos no livro".