‘De volta a Cristo’: Assassinato de Charlie Kirk leva milhares de pessoas às igrejas

Relatos nas redes sociais mostram pessoas retornando à fé e à igreja após a tragédia que tirou a vida do fundador da Turning Point USA.

fonte: Guiame, com informações da CBN News

Atualizado: Segunda-feira, 15 Setembro de 2025 as 10:30

Pastor Luke Barnett, líder da Dream City Church, em culto em memória a Charlie Kirk, no destaque. (Captura de tela/YouTube/Dream City Church/Wikipedia)
Pastor Luke Barnett, líder da Dream City Church, em culto em memória a Charlie Kirk, no destaque. (Captura de tela/YouTube/Dream City Church/Wikipedia)

O assassinato de Charlie Kirk, influenciador conservador e cristão evangélico, ocorrido durante uma palestra na Utah Valley University na última quarta-feira (10), continua repercutindo fortemente nos EUA, tanto no cenário político quanto no religioso.

Um dos desdobramentos da morte de Charlie foi a mobilização de grupos conservadores, que organizaram vigílias e cultos em sua homenagem – muitos deles marcados pelo retorno de pessoas às igrejas.

Um dos relatos mais emblemáticos diz:

“Pela primeira vez em 15 anos, fui à igreja hoje. E eu realmente acredito que é algo que todos devemos fazer – não por hábito, mas por amor e fé. Descanse em paz, Charlie Kirk. Suas palavras me trouxeram até aqui.”

Um vídeo mostra centenas de jovens se dirigindo ao altar durante um culto realizado na Universidade Wesleyana de Indiana.

Na postagem, uma pessoa testemunhou: “Eu era ateu, mas deixei de ser depois de ouvir seus debates. Você me levou de volta a Cristo.”

Outra pessoa compartilhou: “Eu não costumo ir à igreja, mas neste domingo vou me sentar no lugar de Charlie. Por favor, junte-se a mim. Vou apertar a mão do pastor e dizer: Charlie Kirk me trouxe aqui.”

Para incentivar esse retorno à fé, Andrew Kolvet, produtor executivo do podcast “The Charlie Kirk Show”, tem encorajado os jovens enlutados a honrarem sua memória da forma como acredita que Kirk gostaria.

Kolvet pediu aos apoiadores que transformem sua dor em compromisso espiritual.

“Se você [quer] homenagear Charlie hoje, é domingo ... volte para a igreja, abra sua Bíblia, ore, peça a Deus para guiá-lo. Isso é o que ele queria”, disse ele.

“As pessoas que mais o amavam, não estão se revoltando. Eles não estão incendiando cidades ou empresas. Eles estão orando, estão acendendo velas em sua homenagem e estão expressando a dor que sentem, que todos nós sentimos, à sua maneira”, disse ele.

Batalha Espiritual

A tragédia que tirou a vida de Charlie Kirk, fundador da organização conservadora de jovens Turning Point USA (TPUSA), gerou comoção mundial. Muitos passaram a vê-lo como um mártir, morto por defender com coragem suas convicções políticas e sociais.

Em 2021, Charlie criou a Turning Point Faith, um braço religioso da organização voltado a engajar igrejas, jovens cristãos e líderes religiosos na defesa de causas políticas e sociais fundamentadas na Bíblia.

Em sua conhecida iniciativa “Prove Me Wrong” (“Prove-me Que Estou Errado), Charlie montava uma mesa em praças universitárias e convidava os estudantes para diálogos francos sobre temas como fé, aborto, casamento e moralidade cristã.

Para ele, a universidade não era apenas um espaço de aprendizado acadêmico, mas um verdadeiro campo de batalha espiritual.

Mais do que um ativista político, Charlie era um cristão evangélico fervoroso, membro da Dream City Church, e via sua missão como espiritual. Ele fazia postagens constantes nas redes sociais sobre sua fé e também nos debates.

Uma de suas últimas mensagens pouco antes de ser baleado, Charlie falou sobre as evidências que Cristo existe e veio ao mundo salvar os pecadores, citando a passagem bíblica de 2 Coríntios 5:15.

“Então tudo isso é uma evidência incrível, não apenas intrabíblica, mas extrabíblica de que Jesus Cristo foi uma pessoa real, viveu uma vida perfeita, foi crucificado, morreu e ressuscitou no terceiro dia e é Senhor e Deus sobre todos”, disse Kirk.

Ele acreditava que “a salvação individual transforma a alma, mas a cultura só muda quando a verdade é proclamada publicamente”.

‘Violência ideológica’

Casado com Erika e pai de duas crianças, Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço enquanto discursava para cerca de 3 mil estudantes no estado de Utah.

O ataque, considerado por autoridades como um “assassinato político”, reacendeu debates sobre a escalada da violência ideológica no país e no exterior.

O atirador Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso, após seu pai o levar às autoridades policiais. Segundo o governador de Utah, Spencer Cox, Robinson frequentava “sites obscuros da internet” e apresentava uma ideologia de esquerda radicalizada.

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