Os Estados Unidos exigiram nesta semana que as autoridades chinesas libertem um advogado cristão, juntamente com outros líderes religiosos que foram detidos em agosto deste ano (2015).
De acordo com a 'Associated Press', o advogado e cerca de outros 10 funcionários cristãos foram detidos pouco antes de uma reunião com um diplomata norte-americano que estava visitando o país.
Os Estados Unidos também acrescetaram a exigência de que a China a liberte as mulheres, presas sob acusações de cunho político.
O embaixador dos EUA para a liberdade religiosa David Saperstein, deveria se encontrar com o advogado Christian Zhang Kai e os outros funcionários religiosos no dia 26 de agosto. Os cristãos e os outros funcionários foram detidos no dia 25 (horas antes do encontro).
"Nesse contexto, não pode haver nenhuma desculpa para a detenção dessas figuras religiosas que nem sequer reuniram-se comigo ou tentaram encontrar-se comigo", disse Saperstein.
Zhang tinha trabalhado com igrejas na China, as quais resistiram às ordens do governo, de remover as cruzes dos telhados de seus templos.
Os cristãos locais informaram que a polícia deteve pelo menos 11 pastores e membros da igreja na semana passada.
A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Samantha Power, também pediu a libertação de 20 mulheres prisioneiras em outros países. Três delas são estão presas na China.