EUA ameaça cortar ajuda à Nigéria se governo não parar ataques contra cristãos

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reafirmou intenção de Trump em meio à violência sistemática contra comunidades cristãs por extremistas islâmicos.

fonte: Guiame, com informações da Fox News

Atualizado: Quarta-feira, 5 Novembro de 2025 as 11:57

Donald Trump; funeral de cristãos assassinados na Nigéria. (Foto: White House / Instagram/Hananya Naftali)
Donald Trump; funeral de cristãos assassinados na Nigéria. (Foto: White House / Instagram/Hananya Naftali)

Após designar a Nigéria como um “país de preocupação especial” devido aos ataques e perseguições religiosas contra cristãos, que já resultaram em centenas de assassinatos, o presidente dos EUA, Donald Trump, elevou o tom e ameaçou intervir militarmente no país africano.

A decisão ocorre em meio a denúncias de violência sistemática contra comunidades cristãs por grupos extremistas islâmicos, que vem sendo denunciadas por organizações de direitos humanos e pastores daquele país.

Segundo Trump, a situação é “inaceitável” e os “Estados Unidos não podem ficar de braços cruzados” diante das perseguições religiosas naquele país.

Trump também disse, no sábado (1º), que ordenou ao Departamento de Guerra que se prepare até para uma possível ação militar “rápida” na Nigéria se o país da África Ocidental não reprimir a matança de cristãos.

Sem ajuda e assistência

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (04), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou a posição do governo norte-americano de cortar ajudar à Nigéria:

 
 
 
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“Se o governo nigeriano continuar permitindo o assassinato de cristãos, os Estados Unidos irão parar imediatamente toda a ajuda e assistência à Nigéria e poderão tomar medidas para eliminar os terroristas islâmicos que estão cometendo estas horríveis atrocidades.”

A declaração sinaliza uma possível escalada diplomática e militar, caso as autoridades nigerianas não adotem medidas eficazes para conter os ataques.

Enquanto Bola Tinubu, líder do país, rejeita alegações negando perseguição religiosa, especialistas alertam que a pressão dos EUA pode gerar impactos significativos nas relações bilaterais e na estabilidade da região.

 

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