Grupo de drag queens zomba de Jesus e do Cristianismo em evento de Páscoa para crianças

O grupo de ativismo LGBTQ+ "Sisters of Perpetual Indulgence" frequentemente utiliza sátira para criticar a fé cristã.

fonte: Guiame, com informações da Fox News

Atualizado: Terça-feira, 22 Abril de 2025 as 8:42

Parte do convite do evento com imagem de um "Jesus" tatuado, cercado por homens com vestes femininas. (Imagem: Divulgação)
Parte do convite do evento com imagem de um "Jesus" tatuado, cercado por homens com vestes femininas. (Imagem: Divulgação)

O grupo de drag queens “Sisters of Perpetual Indulgence” (Irmãs da Indulgência Perpétua, em tradução livre), de San Francisco, na Califórnia, que se identifica como uma "ordem de freiras queer e trans", gerou controvérsia às vésperas de seu evento anual de Páscoa com temática transgênero.

Fundado em 1979, o grupo começou fazendo pequenas iniciativas de ativismo LGBTQ+ e sátira social, usando trajes de freiras para desafiar normas religiosas e promover causas sociais.

O evento deste ano, intitulado "Nenhuma Páscoa sem o T", busca celebrar o transgenerismo e inclui uma caça aos ovos de Páscoa para crianças, além de um concurso de fantasias, no qual os participantes são incentivados a se vestir como drag queens, assumindo os personagens "Jesus Atraente” e "Maria Sedutora".

O convite do evento apresenta uma ilustração de um "Jesus" tatuado, cercado por homens trajando vestimentas femininas. Imagens de edições anteriores mostram participantes caracterizados como Jesus, usando salto alto, vestidos e roupas minimalistas, enquanto seguram cartazes com mensagens como "posso ter um homem gay?" e "Casa de Jesus".

Conforme informações do site do grupo, os vencedores anteriores do concurso incluem "Jesus Ken da Barbie", "Jesus Historicamente Preciso", "Maria de Guadalupe Transgênero", "Maria Pró-Escolha" e "Mulher Negra como Deus".

Participantes caracterizados como Jesus, com salto alto e vestidos, exibem cartazes satíricos. (Foto: Divulgação)

A conta conservadora de mídia social Libs of TikTok fez duras críticas ao evento, destacando especialmente o fato de o grupo drag incentivar a participação de crianças. No entanto, também reconheceu que "os pais estão cientes de que alguns podem considerar a última parte do show inadequada para crianças pequenas".

"Literalmente dizem que o show é inadequado para crianças, mas ainda assim incentivam a participação delas", afirmou Libs of TikTok.

"Repugnante", comentou Steve Cortes, conselheiro sênior do Catholic Vote, acrescentando: "A classe dominante tolera o preconceito, desde que seja direcionado contra cristãos fiéis em geral e, especificamente, contra católicos."

Logan Church, diretor político do CatholicVote, disse ao Fox News Digital que o grupo está "enojado, mas infelizmente não surpreso."

"As chamadas 'Irmãs da Indulgência Perpétua' fizeram de sua missão zombar do Cristianismo com hostilidade aberta, e este evento de Páscoa blasfemo é apenas o exemplo mais recente", afirmou ele.

"Isso não é ousado, não é corajoso e certamente não é arte. É preconceito disfarçado de fantasia, e os americanos têm razão em se indignar", continuou.

"Sejamos claros: sacrilégio não é uma religião e não está protegido sob o pretexto de liberdade religiosa. Embora vivamos em um país que defende a liberdade de expressão, isso não significa que os cristãos sejam obrigados a permanecer em silêncio enquanto nossa fé é ridicularizada. Temos todo o direito e toda a razão para reagir."

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