O judoca Nurali Emomali do Tajiquistão, que se recusou cumprimentar seu adversário israelense após vencer a luta, como é tradição e sinal de respeito ao oponente, foi obrigado a abandonar os Jogos Olímpicos de Paris.
Além de se recusar a apertar a mão de seu oponente Tohar Butbul, após a partida nas oitavas de final no domingo (28), Emomali deixou o tatame gritando "Allahu Akbar", enquanto segurava um símbolo de oração.
O símbolo é conhecido como "Dedo de Tawhid", que se refere à crença islâmica de que "Não há divindade além de Alá e Maomé é Seu profeta".
Pouco depois, Emomali enfrentou o atleta olímpico japonês Hifumi Abe, e a luta terminou de forma brutal.
Ao final do combate, Abe arremessou Emomali ao chão. Quando Emomali tentou se apoiar no chão com o braço esquerdo, a força da queda e o peso de Abe causaram o deslocamento e a fratura do braço.
Usuários de mídia social descreveram o incidente como um "castigo instantâneo" pela falta de espírito esportivo de Emomali ao se recusar a apertar a mão de seu oponente na partida anterior.
Bad sport Nurali Emomali from Tajikistan refused to shake hands with Israeli judo competitor Baruch Shmailov and shouted “Allah Akbar”. Nurali ended up with a dislocated shoulder crying on the mat. Olympic levels of karma. #Olympics pic.twitter.com/rLrzXAkW8C
— Michael Dickson (@michaeldickson) July 28, 2024
"O mau esportista Nurali Emomali do Tajiquistão se recusou a apertar a mão do competidor de judô israelense Baruch Shmailov e gritou 'Allah Akbar'. Emomali acabou com um ombro deslocado chorando no tatame. Níveis olímpicos de carma", disse Michael Dickinson, diretor executivo do grupo pró-Israel StandWithUs.
O atleta do Tajiquistão teve que ser carregado por membros da equipe olímpica devido à gravidade de sua lesão.