William Maillis não é um típico menino de 11 anos. Mesmo com a pouca idade, ele já se formou no ensino médio e iniciou sua jornada na Universidade em busca de um sonho: se tornar astrofísico.
O menino da Pensilvânia (EUA) concluiu o colégio em maio de 2016, aos 9 anos, e iniciou seus estudos na Universidade Carnegie Mellon no ano passado. Mas surpreendentemente, o que move a paixão de William pela ciência é exatamente sua fé.
Criado por uma família cristã, o garoto discorda de teorias defendidas por Albert Einstein ou Stephen Hawking, que faleceu nesta quarta-feira (14) em sua casa na Inglaterra. William quer provar que uma única força capaz de criar o universo: Deus.
De acordo com seu pai, Peter Maillis, mesmo que seu filho seja empenhado nos estudos, ele é uma criança normal. “Você não pode diferenciar ele de outros meninos de 11 anos de idade. Ele gosta de esportes, programas de televisão, computadores e videogames como todos os outros”, explica.
Quando questionado sobre seu sonho, o menino prodígio não hesitou em sua resposta. “Eu quero ser um astrofísico para que eu possa provar ao mundo científico que Deus existe”, disse ele em entrevista à Escola de Teologia da Faculdade Helênica.
Quando perguntado por que sentiu a necessidade de provar isso aos cientistas, sua resposta foi ainda mais profunda.
“Os ateus tentam dizer que não há Deus quando, na realidade, é preciso mais fé para acreditar que não há Deus do que acreditar que existe um Deus. Porque faz mais sentido que algo tenha criado o universo do que o universo ter se criado sozinho. É preciso mais fé para dizer que o universo se criou sozinho do que dizer que algo criou o universo, porque isso é mais lógico”, explica.